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Poesias-->Colinas do horizonte -- 20/11/2003 - 17:18 (Plínio Amaro de Almeida) |
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Lá está você
Em algum lugar do horizonte negro e longínquo
Tão distante como os momentos que lembro agora
Momentos que passamos juntos e que não mais passaremos.
Lá deve estar você
Em algum lugar atrás daquelas montanhas
Em algum lugar bem longe desta ilha
E eu aqui, na areia desta praia
Areia em que em um tempo não muito distante
Escrevia seu nome e o gritava para o céu ouvir.
Lá está a lua, minha companheira
Que só se escondia quando nuvens brincavam na sua frente
As estrelas, algumas já morreram, mas ainda brilham
Como minha paixão por você que eu creio que já se acabou
Mas de madrugada, um fio de luz, dourado como sua pele, ilumina os lindos campos verdes do jovem Lord Andersen.
Lá está você
Com quem?
Como?
Deve estar sorrindo, na companhia de um grande amor
Contando suas histórias, seus segredos, seus medos talvez até seus segredos.
Nasce uma esperança em mim
Pois começo a imaginar que você possa ser aquela mulher que dança sozinha numa pequena ilha iluminada ali perto da praia.
Sem querer eu adormeço
E, quando acordo, percebo que ali bem na frente
Nada existe:
Nem ilha,
Nem pessoa dançando.
E, da mesma maneira que minhas esperanças de te ver, tudo desapareceu:
Mar, céu, areia, praia, sons da noite...
Apenas elas persistem em servir de barreira entre nós dois.
Sendo assim, a única certeza que continuo tendo é que você está atrás,
Muito atrás das colinas do horizonte...
*Poema presente no livro "Lirismos imortais", publicado mais recentemente no segundo semestre de 2002. |
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