Ao ser, o homem, por si só, é inegável obra prima, perfeita e harmônica, bastante em si para justificar sua existência e sua plenitude, um feito Divinal.
Oras, se por força do existir em perfeição, a mera existência do Homem é prova irrefutável da grandiosidade de seu Criador, assim também, é prova da Suprema Sapiência, da Magistral Sabedoria, isenta de erros ou falhas que o Criador disponha.
Admitindo a supremacia e a onisciência do Criador, temos que Ele não erraria, não cometeria enganos fúteis, não realizaria projetos imperfeitos ou falhos, deste modo, a interpretação que nós humanos temos dado ao cotidiano existencial está deveras errada.
Faria Deus o Homem para sofrer?
Erraria o Criador em seu projeto e o-executaria pela força da miséria e do sofrimento?
Seria o Sábio Arquiteto do Universo, carrasco de sua criação, legando-a a uma vida de dores e sacrifícios intermináveis?
Não, Deus é perfeito e em o sendo, em contendo toda a perfeição possível, fez o Homem para ser plenamente feliz, plenamente realizado, plenamente identificado com seu Criador.
Em muito temos nos distanciado de nosso Criador, em muito, temos voltado nossa existência para a individualidade, para o pessoal, para o próprio umbigo e esquecido o Todo, o Universal, o Divino.
Nossas dores e sofrimentos são edificados por nossos atos de individualidade, por nossas condutas meramente pessoais diante da vida, vida esta que nos é propiciada para o exercício da universalidade.
Quando nos deparamos com uma dificuldade concreta, é pois, que estamos nos deparando com uma enorme possibilidade de aprendizado que, num futuro próximo, nos propiciará bem estar e felicidade.
Temos e devemos que aprender a realizar, e em fazendo, transformar o que pretensamente poderia ser chamado de sofrimento em aprendizado, para a construção do prazer.
Aprendamos a fazer o que amamos e a amar o que fazemos para que tudo que realizemos nos propicie prazer, assim estaremos transformando o limão em limonada, estaremos extraindo da dificuldade o sabor delicioso do aprendizado e consequentemente edificando prazer para o futuro.
O Criador deu nos o prazer para que nos completemos e exerçamos nossa existência com abundância, se o abandonamos por força de dogmas, de mitos, de crenças em pecados e castigos, vindos do Criador, é pois que, estamos redondamente enganados com os propósitos de Deus.
Aprendamos, ou re-aprendamos a ser felizes, pois, Deus para isto nos criou.