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Poesias-->SEM SOBREAVISO -- 20/11/2003 - 03:27 (Morgana Meirelles) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


SEM SOBREAVISO



O susto do inesperado

Nublou meu horizonte azulado,

Moldou-me no rosto um jeito amargurado,

E na alma deixou-me um nervo quebrado,

Na ânsia do que era esperado, foi-se calado,



Na bruma que me fiz submersa

Com o pulsar da veia adversa que escorria

Ao longo de caminhos concretos como o dia,

Firmou-se efêmero no vão da tarde que morria

O apelo da vida que se fazia no céu da noite que nascia



Foi aos poucos se tornando massa bruta

Matéria pura de que é feita a luta,

Que se trava nas lidas noturnas, obscuras,

Dos sonhos que a madrugada esconde e

Assiste bela e muda o meu desmonte,

Num lugar no qual não existe o onde



Que o peso da manhã encarou-me cinza,

Sem sobreaviso, tal a lâmina que corta o medo,

Nas súbitas viradas da sorte das quais não se foge,

Posto que renascer é padecer da eterna dúvida

De assistir em cores o próximo amanhecer.



MORGANA



Rio de Janeiro, 19/11/03.



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