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Poesias-->Dedin de prosa -- 18/11/2003 - 19:27 (Rose Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dedin de prosa



Ocês mi daum liçença,

qui oji resorvi deitá,

um dedin de prosa cócês:

ponhei uã minina

pra trabaiá preu,

aqui na mia résdença.

Óia qui nóis trata a danada,

cumu fia de nacença.



Vixe Maria,

benditu dia.

A minina é um istrupíciu,

a maiorá do disperdíçu!



Pra cumeçá

ponhei reparu,

nu gastu cum detégenti:

tava indu um purdia!

Ocês já virú issu, minh’ genti?



Antonte ela tava

barrendo a porta da frenti,

usanu a manguêra cumu bassôra!

Afe... quaje dô uma bilôlá.



Pra cumpletá,

num sei dondela aprendeu,

a ariá panela:

cada uma um bumbril...

Quem já viu???



Tentu insiná prela:

prestenção mia fia!

Tein qui fazê incunumia!



Ela rregala us óio preu

funga, baxá a cabeça,

mais fingi qui num uviu...



Us povu aqui di casa gostcha dela,

ela se acustumô cum nóis,

num sei qui diacho fasso,

pra resorver a esparrela

sem fastá ela di nóis,

muitcho menu nóis dela.



Tô matutanu aqui

crariandu as idéa

pra vê se arrumu um jeitcho

de infiar incunumia

na cachola da Maria.

Qui agunia!



Rose Oliveira

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