Humphrey e Ingrid se odiavam, mas, nas telas dos cinemas, fizeram história. Humphrey nunca falou “play it again, Sam”, mas tal versão ficou como verdadeira.
Assim é a humanidade: precisa de mitos e ícones para sustentarem seus falsos sonhos. Casablanca, passou a ser um lugar de extremo requinte. Os negros que por lá sofriam foram solenemente ignorados pelos ocidentais que ostentavam alguma riqueza.
A beleza e a pele alva de Ingrid jamais se apagarão da minha memória. Humphrey, apesar da pinta de galã de porta de botequim, certamente, balançou os corações de muitas mulheres de meio século atrás.
O que importa é a versão e não o fato. “Play it again, Sam!” e que se dane a razão!
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