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Cordel-->O FANTASMA DO MEDO ESTÁ DE VOLTA -- 28/11/2004 - 15:34 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O FANTASMA DO MEDO
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

O medo está de volta
O fantasma é conhecido
O mito volta de novo
O novo é repetido
Mas engana muita gente
Que votou pra presidente
O assunto é conhecido

O tema é controvertido,
Desde a fala da atriz
A conhecida Regina
Com seu discurso infeliz
Apostava em José Serra
Pra governar esta terra
Pra pilotar o país

Tinha medo de ser feliz
Sonhava com assombração
O morcego ela dizia
Iria sugar a nação
Beber sangue avermelhado
O Partido comandado
Pelo lobo- mau de- plantão

Na sua avaliação
Um comedor de criança
O perigo era iminente
A morte da esperança
O lobo-mau traiçoeiro
O amigo e companheiro
Preparava uma vingança

Promover muita mudança
No sistema financeiro
Declarar a moratória
Prometia o companheiro
Rompimento com o Fundo
E com o resto do mundo
O seu decreto primeiro

E o capital estrangeiro
Iria ser enquadrado
E a favor do social
O juro bem controlado
Emprego pra todo mundo
Eu não me chamo Raimundo
Era o Lula esperado

O temor foi confirmado
Não atrapalhou o pleito
O fantasma até ajudou
E o Lula foi eleito
Mas logo mudou de lado
E tudo foi copiado
De presidente a prefeito

O fantasma reeleito
Todo mundo foi clonado
O governo sem programa
Quase tudo é copiado
Tem morcego e tem vampiro
Tem bicheiro e Waldomiro
Com roteiro do passado

Chefe mal assessorado
Com propina e comissão
O mesmo toma-lá-dá-cá
Contrato sem licitação
Aproveitando o ensejo
Igual até no desejo
De vencer a reeleição

Com falta de integração
Cada qual para o seu lado
Presidente viajando
E o Congresso parado
Chegando o final do ano
Nas asas do novo tucano
Todo mundo é convocado

Quase tudo é reprisado
O fantasma não desiste
Só que mudou a conversa
Mas o alerta persiste
O fantasma é diferente
E o jogo do presidente
A mídia também assiste

Diz que o fantasma existe
Tem a cara de um dragão
Bota fogo pelas ventas
Ameaça a inflação
Que para ser controlada
Tem a Selic aumentada
Um mês sim, e o outro não

E essa tem sido a questão
O Luis é o Fernando
Farinha do mesmo saco
A imprensa enganando
Que são dois competidores
E dentro dos bastidores
O jornal vem reforçando

Todo dia informando
Com vistas à reeleição
No pleito de 2006
Tá resolvida a questão
Vai dar PT ou Tucano
Que segundo, não me engano
Não há qualquer distinção

Com raríssima exceção
Não vejo qualquer diferença
PT e PSDB
Posso dar minha sentença
São parentes bem chegado
Com o mesmo rumo traçado
Não há qualquer desavença

Ambos com a mesma crença
Apostando no fiado
Com a mesma economia
O país endividado
O discurso é envolvente
Milagre do presidente
Crescimento sustentado

O futuro é adiado
Precisando de dinheiro
Pra fazer investimentos
No sistema financeiro
Pela credibilidade
De toda comunidade
O aperto financeiro

Que é isso, companheiro
Muita subserviência
Com os bancos e credores
Para o povo, paciência
O país endividado
Superávit aumentado
Reforma da Previdência

O povo pede clemência
Pela credibilidade
Vai sofrendo o social
Vai embora a liberdade
É preciso a moratória
Calote é outra história
Essa é a grande verdade

Digo com sinceridade
A dívida é impagável
Há que rever o contrato
Em condição favorável
É preciso auditoria
Para saber a quantia
De direito e razoável

Torná-la mais maleável
Muito mais equilibrada
Do jeito que a coisa anda
Nunca será quitada
Co’a variação cambial
A dívida, sempre, afinal
Será sempre aumentaqda

Está mal equacionada
Desequilíbrio total
Urge quebra de contrato
De forma unilateral
O poder discricionário
Não é conto do vigário
É direito e é legal

E o interesse é geral
Conveniente ao Estado
Que precisa de dinheiro
Há que ser tudo ajustado
Recurso pra investimento
Com vistas ao crescimento
Tudo bem planejado

Chega de tanto fiado
De promessa indecente
Onde a mentira campeia
No rumo do incoerente
Política não é profissão
Política não é ganha-pão
Às custas de nossa gente

Por isso, senhor presidente
Pedimos-lhe de coração
Mude o rumo dessa prosa
Fazendo direito a lição
Não copie o Fernando
E não fique enganando
Que ele é oposição

É seis por meia dúzia
É troca de enganação
O eleitor não é bobo
E já aprendeu a lição
Se quiser mais um mandato
Troque o discurso no ato
E mude de opinião

























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