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Cronicas-->ESTOU PLATINO -- 08/01/2003 - 15:58 (VIRGILIO DE ANDRADE) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A fome comeu nossa língua
Oh! "Hermanos del "Plata"
Nossas mãos postadas, a mingua
Já não empunham a espada.

Comungamos esperança despedaçada
Oh! operários Deuses da Pátria
A mão que mendiga na calçada
Suplica o maná do bico da Águia.

Serelepe, cruzamos esquinas
Dançando um "bolero do Gardel"
Nossa glória é pagar propinas
A salvação não cairá do céu.

O siriquidum na global aldeia
Só me dá vertigem e comoção
O soldado da Pátria de chuteiras
É menino passarinho que sonha ser avião.

Tantos heróis se afogaram na overdose
Só meu fiel companheiro ficou na estação
O eixo do mal é uma psicose
Que faz sangrar o mais duro coração.

Abaixo a cultura anglo-ocidental
Berço da mais desumana selvageria
Verdugos semeando desigualdade liberal
Bestas cultivando democrática tirania.

Estou partindo, "mis Hermanos"
Todo sofrer, guarda um "CHÊ" libertário
Desejoso do MERCOSUL soberano
Que nos liberte da vertigem do calvário.



ANTONIO VIRGILIO DE ANDRADE
- 2003 -
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