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cronicas-->A Velhinha e o cofre -- 07/01/2003 - 18:09 (Waldyr Argento Júnior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A Velhinha e o cofre

Conta-se que lá pelos idos dos anos 70 , em um conhecido banco brasileiro que não nos cabe aqui dizer o nome, sem razão justa, num determinado mês a direção resolveu aumentar em vinte por cento o valor do
cofre de aluguel.
Havia uma velhinha que possuía um cofre nesse banco e que ficou fula ao tomar conhecimento do ocorrido.
- Isso não é justo, eu não vou pagar nem um centavo a mais pelo preço do aluguel !
- Neste caso vamos ter que cancelar o seu contrato e lhe pedir que devolva imediatamente as chaves.
- Ameaçou um funcionário do estabelecimento bancário.
- Não vou pagar de jeito algum ! Vocês não perdem por esperar ! - Disse a velhinha, abandonando aos berros aquele recinto.
O funcionário comentou o caso com gerente que deu boas gargalhadas, afinal o que uma senhora já de
idade avançada poderia fazer de mal ao poderoso império bancário.
Ledo engano , uma semana após as ameaças, o cofre daquele banco que ficava no subsolo do prédio, começou a exalar um mau cheiro que ninguém mais aguentava.
Pobre do gerente. Os clientes começaram a reclamar e ameaçavam retirar o seu dinheiro daquele estabelecimento. Alguns não suportaram e acabaram por rescindir seus contratos.
O gerente desesperado pediu que fosse feita uma investigação urgente a respeito do caso, qual não foi a sua surpresa ao descobrir que o odor vinha do cofre da senhora que havia lhe ameaçado.
- "Desgraçada", velha safada ! -Pensou em voz alta.
No mesmo dia, o lesado resolveu tomar as providências legais cabíveis para que aquela senhora fosse obrigada a abrir-lhe o mal fadado cofre.
Dizem que o processo durou aproximadamente um mês, com a velhinha sendo finalmente obrigada pela lei a
devolver suas chaves e pagar suas contas.
Após algumas dezenas de clientes a menos, o gerente poderia abrir aquele maldito cofre.
O seu coração cheio de vingança e raiva fazia o seu pulso bater mais forte.
Vitória ! Afinal ele poderia descobrir o que raios aquela vil senhora havia escondido naquele local.
Abriu-o lentamente, apesar da vontade de fazê-lo na velocidade da luz, suas mãos tremiam de ódio, o que o fazia perder o controle.
Qual não foi a sua surpresa quando o abriu, um peixe morto havia sido o motivo de tanto fedor.
Que vingança ! Como poderia um simples peixinho causar tanto prejuízo a um banco tão rico e poderoso?
É amigos, fica a lição : "Não importa a idade, o poder, a situação, o cliente tem sempre razão".

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