Um belo dia, nossa heroína resolveu sair de casa para fazer compras em um Shopping no Rio de Janeiro. Ao chegar ao local, deu de cara com aquela geringonça (maquina de emissão de tickets do estacionamento). No momento em que ela estava se preparando para abrir a janela do automóvel, adivinhem só o que aconteceu ! Um indivíduo inóspito e malévolo começou a cair e estacionou-se entre a abertura do vidro e a chapa da porta do veículo mexendo suas anteninhas, adivinhem ! Não era um marciano ! Isso mesmo, era uma barata cascuda. Ficou então a apavorada moçoila entre a cruz e a espada, ou seja, se tentasse abrir a janela aquele apavorante ser poderia cair no seu colo, ou quem sabe em sua cabeça ?
Paralisada nossa guerreira sem coragem ficou pálida e atónita sem saber o que fazer.
Nisso começaram a chegar outros veículos no estabelecimento e a formar uma fila que aumentava a cada minuto de hesitação da nossa vítima. Não demorou muito, é claro, para começar o tradicional "buzinaço", o que só aumentou o pavor e dificultou em muito a solução para o problema da mocinha. Ela pensou em sair pela porta do carona, mas tinha medo que a barata a seguisse e a atacasse pelo outro lado. Nada a fazer a não ser esperar e rezar, o desespero aumentava, e os "estressados companheiros" de fila ficaram cada vez mais nervosos e sem entender patavinas do que estava acontecendo. Nossa protagonista resolveu então respirar fundo e abrir correndo a porta do carona do veículo, indo procurar a segurança do local para lhe ajudar a retirar o ticket de estacionamento. Após expulsar a barata e gargalhar da situação, o rapaz entregou o bilhete à apavorada moça, que pode enfim conduzir o seu carro até a vaga mais próxima.
Ao chegar a essa vaga ela hesitou em deixar o carro, afinal era muito perto do local do crime e o tal moço havia apenas espantado a fera. Coçou a cabeça e então resolveu que iria voltar para casa, afinal era muita emoção para apenas um dia. Agora ela, não só continuou com seu trauma em relação a máquinas de estacionamento, como aumentou o seu pavor em relação à s baratas.
É por isso que eu digo : "Cuidado onde vai passear, as baratinhas estão soltas e as mulheres continuam desarmadas".