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Contos-->Os sete espíritos Antutá! -- 14/05/2003 - 23:13 (Manoel de Oliveira Santos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Na vitrine da razão, onde não a paz, no palco da escadão, escorre o sangue e vai para quem te atrai e trai e fede e perdi toda noção, tiro da boca um escaravelho, tiro do ouvido um mistério não compreendido, tiro da pele vermes que dão sentido ao visgo das mãos, para que meus olhos já sem locomoção me chorem na dança do colapso e das dores que veio com a estação da descoberta que vegeta na imaginação da ocasião a espera da mutação que ainda há de acontecer.
Segregação descomunal de um mau inconsciente que os doentes narram sobre os restos de uma lenda, da revolta a decadência, pluralizando a inconsciência perdida dentre os relatos dos sete escravos da soberania angutá, já da para imaginar o que vira por vir, quando as raças e desgraças começam a cair sobre esse casulo de demônios, vou rir até morrer, apodrecer vendo meu coração reter toda utopia e de olhos fechados ver toda realidade que acontece na escuridão dos sete espíritos, dos sete escravos, unidos numa criação só, unidos numa criação minha, separada por uma alma morta, pois o ar que lhes arrota o medo não é mais meu, alimente-se agora da dor de uma rota morta, que na peripécia da sentença que irei fazer, iram me proteger de mim mesmo no caminho que traça a escória, onde vão me destruindo cada vez mais, por mais que eu queira rastejar, parar de apelação, tentar arrancar os olhos, comer a pele das mãos, não da dó em dada situação, para ressecar o sistema nervoso, regurgitar um pulmão, use a locomoção dos rins, e assim, alimente a insanidade que foge do espelho das sombras e aproveite o momento, que no começo do tormento, só lamento, quando levar o odor dos excrementos do meu rótulo,onde comerei mortos e cuspirei ungüentos, onde cantarei supremacia de ruptura tão azul, que tu desfalecerá sobre teus mais intensos pesadelos.
Se entreguem aos encantos de uma sincronia diabólica na encruzilhada do portal ocular das sete ironias.
Era no covil dos enfermos, sob o buraco do sangue podre, da escuridão se ouvi a intimação:
- Visgo, eu te puno as feridas que hão de alimentar a nossa enfermidade!
- E assim, eu lhes darei feridas enquanto nesse mundo estiver, e quando eu não estiver mais nesse mundo, vocês serão suas próprias feridas.
- Evada, eu te puno o ungüento, que há de envenenar a carcaça e o crânio dos que tanto odiamos.
- E assim, eu lhes darei o ungüento das secreções quando nesse mundo estiver, e quando não estiver, vocês serão a secreção mais podre do ungüento meu.
- Reto, eu te puno a condenação que em gemidos e convulsões nos omitirá o que é obscuro.
- E assim, irei sangrar a quem o gofo não omitir quaisquer pergunta em qualquer lugar desse seu anímico mundo.
- Ovima, eu te puno a insanidade dos que comem a podridão dos restos ditos pela imaginação.
- E assim, a imaginação reinara na podridão engolida pelos tormentos que na realidade viverão vegetalmente.
- Ocôma, eu te puno o alimento que não existirá e a busca do alimento que só se encontrará na carne alheia.
- E assim, irão se alimentar de sua própria dizimação, irão viver de sua própria destruição, se saciarão de suas cascas e feridas, do sangue que da brilho ao chão de todo esse mundo.
- Ócio, eu te puno todas as desgraças e toda a podridão, pois é a única coisa que terão por toda a eternidade.
- E sendo assim, vou me esquartejar, para que peguem um pedaço e sumam desse lugar, começando a espalhar suas enfermidades por toda efemeridade.
- Formol, eu te puno o colapso do laço que uni esses sete mundos imundos, num excremento único que sou eu.
- E assim, carregarei as sete cicatrizes e caminharei sob tua sombra por todos os sete mundos, me alimentando do seu excremento e do teu ser, serei seu eterno parasita.
- E eu, Elom, os puno a honra que minhas garras malditas iram testemunhar em suas nucas para o sangue derramar na pele do meu mundo, para que assim, sejamos as feridas venenosas que alimentarão a insanidade do colapso podre que deverá ser mantido sobre tudo o que existe dentro desse ápice sublime que retrata nos momentos cruciais da dor, a pincelada final na pintura das faces que só sacia o sofrimento de todos, enquanto seus corpos se decompõem e nos dão novas criaturas, novas rupturas, novos padrões de novos ladrões de almas e tormentos impuros.

Sendo assim, morrendo de rir enquanto arranco um dedo meu, caio de joelhos e o enterro no chão, cuspo em cima, faço u ma cina e espero fermentar, sem siquer imaginar o que virar por vir, os sete espíritos da soberania angutá já sentem a frieza e a rejeição do lugar a criatura viscosa que se ergue devagar e já segui para atacar os que imovem ficam, indecisos e calados, por intervenho meu a destruo em mil pedaços, faço escorrer na face dos ícones o susto da surpresa que me enoja a tristeza que corre para o abate e em segundos se parte no desnorteio da destruição da abominação.
E assim, vos digo, fujam enquanto possível, quando a criatura em pé estiver, como um animal irracional, fará o que poder para ter um pedaço de vocês entre seus dentes, para só assim, se alimentar e alimentar os vermes que habitão teu ser, pois aquele que desconhece o mundo e o medo, só conhece a fome e o cheiro dos sete espíritos, ao contrário de vocês que não possuem olfato e sentem pouca fome, seus instintos os levaram do excremento a mutilação, pois, não ganharam corpos, não matariam a se próprios, para o masoquismo teen tendências que fogem a inteligência no apelo da calma que disfarça o olhar, com ela ninguém pode, é bem maior e bem mais forte, só por observação..., ela não morre, se derem sorte, sua fome anormal a transformará num vegetal, vocês não a podem deter, já falei de mais..., é melhor correr.

E sua descendência se espalhou pelas trevas e seus filhos sofreram durante as eras aterradoras da perdição. Caminharam em meio à dor e se alimentaram de suas feridas por séculos. Nas almas incandescentes de seus corpos, espalharam vícios, comeram mortos, beberam vermes, foram golfados da podridão onde aos poucos desaparecerão para todo o sempre..., sempre que eu quiser que tudo se inicie..., sempre que eu quiser sorrir e sentir tudo de novo, sempre que o ciclo da morte nasça em algum lugar dentro de alguém que eu não sei quem é..., mas tenho sete chance para descobrir.


Criado por: manohp@msn.com
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