O número de usineiros atuantes nos albores deste século era estonteante, e sempre crescente...a subscrição era livre, a opinião, até mais um pouco, chegando por vezes a abusada, inconveniente, mas como isso aqui fervia. Polêmicas sistêmicas abundavam...Mas aí veio o corte, com a introdução do sistema de assinaturas e seus benefícios, sem contudo, se excluir os não-assinantes que cá já militassem...Resisti ao novo regime, silenciosamente, sem protesto, e me afastei, chegando a apagar os mais de 15 mil textos que então possuía, e que haviam sido muito bem lidos, em 2010...
E retornei, paulatinamente, despacito, despacito, piano piano, até que resolvi ser assinante, assim como o sou noutro site, o Recanto das Letras. E não me arrependo um minuto, um segundo sequer, de haver voltado ao ninho inicial. Isso aqui esvaziou, esfriou muito. Mas há esperança, afinal, na nossa própria jumentude, a espermança é que primeira que se perde, mas fecunda, ela volta, e abunda...quando se solta...
E volta e meia dou-me conta de que um dos antigos volta a publicar, ainda que ocasional ou espaçadamente...Não chega a ser orgia, mas isso infunde ao menos um pouco de alegria...
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