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Cartas-->A voz que fala por dentro VII > A carência -- 20/01/2003 - 04:23 (DENIS RAFAEL ALBACH) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
VII
A carência

Sensações negativas produzem atitudes negativas. Quando sentimos que não estamos bem, é porque verdadeiramente não estamos mesmo! Vem de dentro um sinal que nos alerta que estamos em decadência interior, isto é, algo precisa de reforma, algo precisa ser mudado. Quando estamos vazios, as respostas são vazias. Nossas ações acarretam conseqüências negativas. Tudo desanda. Tudo sai do controle e perdemos a direção. Tem dias que não respondemos por nós mesmos, mas por um impulso que comanda todos nossos passos e pensamentos. Mas é por breve tempo que isso acontece, logo vem a dor, a dúvida, e o arrependimento tardio.
Ser carente é uma das piores coisas que existe. Parece que estamos longe do mundo e todos estão longe de nós. Então quando surge uma nova oportunidade de um encontro, logo pensamos que é uma tentativa de aproximação, mais uma busca que pode dar certo. Mas é em vão tudo isso. É quando estamos carentes que não podemos buscar ninguém.
Quando estamos carentes qualquer sinal de fumaça já nos indica que há fogo. Mas o amor que procuramos não está lá fora. Ele se esconde em alguma parte encoberta de nós mesmos.Precisamos nos descobrir.
Fazemos perguntas. Até quando tudo isso? Até quando essa carência roubará minha paz e deixará longe minha felicidade? Até quando terei de esperar? Até quando esse vazio me comerá por dentro,levando-me aos dias mais amargos do desespero? Até quando meus olhos se sentirão tristes e logo uma lágrima vejo a rolar? São tantas perguntas, sempre foi assim.Será que com todos é igual?Quem também conhece o meu sofrimento, a minha angústia, a minha mágoa? Como eles saíram? Como eles superaram esse vazio?
Depois que vemos os estragos, é bom sinal sentir dor. A dor é a resposta mais exata de que queremos e buscamos ser melhores. Depois dos erros pode vir o choro, a culpa pesando sobre os ombros, o sofrimento, o arrependimento. Todos esses fatores são indícios de que não suportamos o modo como agimos e como conduzimos as coisas ao nosso redor. Quem se mantém insensível a tudo e distante sempre irá dar evasão aos problemas que lhe afligem. Os problemas e a tristeza farão parte de sua vida, mas ficarão sempre em segundo plano como um castigo que se tornará comum. Quem não se acostuma com a dor, até mesmo com o vazio e a carência, já não quer ter mais erros. Quando os erros acontecem outra vez, de imediato vem o arrependimento.
Mais do que estranhas as pessoas são confusas. Mas tenha certeza de uma verdade. Todos queremos sempre ir a algum lugar. Mas nos dias de carências sempre estaremos indo para o lugar errado.Faremos coisas erradas. Conheceremos pessoas erradas. Tomaremos decisões erradas.Aonde chegar com tudo sendo assim? Iremos ao lugar errado e voltaremos na hora errada.
Quem nos aceitará, então, quando a confusão dominar nossas ações? Quem nos aceitará quando estivermos no lugar errado? Tem uma resposta: a gente mesmo deve se aceitar.

Leia na sequência:

A voz que fala por dentro VIII - O lixo
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