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Poesias-->30. TARDE MEMORÁVEL -- 24/10/2003 - 06:48 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


De Deus é o santo poder

Que bem nos orienta e anima.

Nosso trabalho é de crer

Em que tudo se combina.



Por isso, vamos formando

Nossas quadras neste dia,

Nossas almas elevando

A Jesus, José e Maria.



Quem quiser participar

Desta tarde memorável,

Que conjugue o verbo “amar”,

Num versejar agradável.



Se alcançarmos bom sucesso

Nesta forma de rimar,

Estaremos de regresso

P ra de novo aqui reinar.



Vejam que nossos versinhos

São simples, bem pueris,

Como se fossem carinhos

Na pontinha do nariz.



Sensações apaixonantes,

Grandes tormentos da alma

Já nos são decepcionantes,

Não combinam co esta calma.



Assim, ao findar do dia,

Voltamos, muito felizes,

P ra este treino de poesia,

Que nos enche de alegria,

Fazendo que percebamos

Que as árvores têm seus ramos

E seus troncos têm raízes.



Estamos muito contente

Com nosso caro escrevente,

Que se põe a trabalhar

Segundo o nosso desejo,

Tendo o coração fremente

E n alma um amor ardente,

Que assegura a nossa gente

Enlevos dum doce harpejo.



Ao variar nossa métrica,

Iremos ver, desde logo,

Que esta vibração elétrica

É algo que desafogo.



Pois trago, bem escondido,

Um certo desejo antigo

De me fazer entender,

Por meio destes meus versos,

Que, embora sejam perversos,

Já que tudo desafina,

Irão dar bem o sentido

Do que se passa comigo.



Aí tudo se esclarece,

O que se esconde aparece,

O que é gelado se aquece,

O que é pobre se enriquece,

Mesmo sem qualquer talento,

Pois bem no fundo de tudo,

Sem que haja algum “contudo”,

Sobejando o “sobretudo”,

Se desfaz todo o tormento.



Realmente, neste dia,

As coisas caminham bem,

No sentido da poesia

E da estrutura também.



Na forma e no conteúdo,

Se completam as quadrinhas,

Permitindo-nos que tudo

Se componha nestas linhas.



Basta só que o nosso amigo

Seja paciente e bondoso,

Pois o que passa comigo

É mui lento e trabalhoso.



É pena que os bons leitores

Não percebam os problemas

Que têm os nossos mentores,

Ao formular seus poemas.



Seria bem divertido

Avivar em sua mente

O esforço que temos tido

P ra levar ao escrevente

O que nos traz absorvido,

Em caráter permanente,

Mas que resulta atrevido

Aos ouvidos dessa gente

Que nos repete: — “Eu duvido!” —,

P ra nos deixar descontente.



Entretanto, o resultado

De dias como o de hoje

Realiza o nosso fado,

Pois a poesia não foge,

Já que fica registrada,

No livro do coração,

Como coisa consagrada,

Esta profunda emoção.



São tacanhas as palavras,

Os versos são bizarrinhos,

Mas são de nós estas lavras,

São nossos estes versinhos.



Vamos então encerrar

Este dia de sucesso,

Evitando de emperrar

O nosso grande progresso.



Adeus, bondoso escrevente,

Mantenha ess’alma elevada.;

Vá confiando na gente,

P ra enfrentar esta parada.



Fazer versos de improviso,

Sentado nessa cadeira,

É de perder o juízo:

Não é coisa que se queira.

Entretanto, o seu aviso

Diz que não é brincadeira,

Portanto, se estamos sérios,

Não vamos fazer mistérios.



Na hora da despedida,

Os versos vêm de enxurrada:

Se comportam na medida,

Não fica a rima emperrada.;

Na forma e no conteúdo,

Têm um pouquinho de tudo.



Por isso, bom amiguinho,

Quero que você se esforce,

E nos trate com carinho,

P ra último “tour de force”.



Eis aí, muito obrigado,

Por nos manter ao seu lado,

Neste derradeiro esforço.

Sabemos ser de rotina

Conter a língua ferina

Que resfolega em seu torso.



Vamos dar o nosso adeus

E agradecer, comovidos,

As bênçãos vindas de Deus,

Nestes dias bem vividos.



Ao confrade Wladimir,

Nosso médium, no momento,

Chegada a hora de ir,

Acaba-se-lhe o tormento.



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