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Poesias-->Futuro -- 23/10/2003 - 11:20 (Alceu Silva Santinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Futuro



Não é abril,

mas agosto

o mais violento dos meses

com seus dias de céus cinzentos aqui no Brasil.

Antes mate-me. Então decapite-me. Depois escape. Vapit-vup.

Em outubro o sol desce oblíquo lá do céu. As janelas desse sobrado são cúmplices dos meus tristes olhos e derramam meus olhares em silêncio.

É uma rua de amores operários, prenhes de sonhos e esperança. Às vezes um automóvel interrompe o futebol dos meninos. Depois a vida continua simples como café com pão e manteiga, goiabada com queijo branco.

Aqueles homens e mulheres nem imaginam que o Sputinik foi lançado há quase cinqüenta anos e que muita coisa que sobe poderá não descer jamais. Que é quase certo que há vida fora da Terra e que é absolutamente certo que um bidê possa virar uma obra de arte.

Triste outra vez,

Tente outra vez.

O futuro é mais que perfeito para ser feliz.

Além do horizonte há o horizonte. O presente é para ser vivido. Depois do futuro haverá o futuro. Todavia, o que há é essa singularidade que é o momento para ser vivido e todas as coisas.



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