Antes mate-me. Então decapite-me. Depois escape. Vapit-vup.
Em outubro o sol desce oblíquo lá do céu. As janelas desse sobrado são cúmplices dos meus tristes olhos e derramam meus olhares em silêncio.
É uma rua de amores operários, prenhes de sonhos e esperança. Às vezes um automóvel interrompe o futebol dos meninos. Depois a vida continua simples como café com pão e manteiga, goiabada com queijo branco.
Aqueles homens e mulheres nem imaginam que o Sputinik foi lançado há quase cinqüenta anos e que muita coisa que sobe poderá não descer jamais. Que é quase certo que há vida fora da Terra e que é absolutamente certo que um bidê possa virar uma obra de arte.
Triste outra vez,
Tente outra vez.
O futuro é mais que perfeito para ser feliz.
Além do horizonte há o horizonte. O presente é para ser vivido. Depois do futuro haverá o futuro. Todavia, o que há é essa singularidade que é o momento para ser vivido e todas as coisas.