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Poesias-->23. PAINEL DESTA POESIA -- 17/10/2003 - 07:02 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Comecemos muito bem

Mais esta tarde poética:

Falemos do livro espírita

Que, de evangélica ética,

Traz ao mundo dos viventes

Muita sensação estética.



Já não temos pretensões

De escrever obras de arte.;

Fiquemos no ramerrão,

Para cumprir nossa parte.



Os conceitos vão formando

Belo painel da moral.;

As pistas, nós vamos dando

Para a mente racional

Do escrevente ir montando

Um poema original,

Para darmos aos leitores

As instruções dos mentores.



Ao poucos, vamos firmando

Diretrizes p ra poesia,

E, sob o nosso comando,

Forma-se esta cantoria.



Nem sempre versos perfeitos

Nos dão a noção exata

De que a todos os efeitos

Damos as causas, “na lata”.



Temos para nós que a vida

É campo de grandes provas,

Como um verso que convida

A formular nossas trovas.



Se nós tivermos juízo,

Persistiremos frementes,

Pois progredir é preciso

Já que somos indigentes.



Querido amigo escrevente,

Ponha-se de sobreaviso:

Está na hora de a gente

Demonstrar nosso juízo.



É preciso pôr sentido

Nos versos que a gente faz,

Com critério evoluído,

De muito amor, muita paz.



Nós temos muitas palavras

E as idéias não nos faltam,

Mas as trovas destas lavras

A perfeição não exaltam.



Como se trata de treino,

Não vemos grande importância

Em brincarmos neste reino,

Mesmo sem ter elegância.



Conhecendo o nosso amigo

Que nos apanha os versinhos,

Vamos nos pondo ao abrigo,

Para não ficar sozinhos.



Os versos que hoje ditamos

Estão longe de perfeitos:

São laranjas sem os ramos,

Não são amores-perfeitos.



Quando nos utilizamos

Da linguagem figurada,

Ficam laranjas “sem ramos”,

Os ramalhetes, “sem nada”.



Vão aumentando as quadrinhas

Que contêm todas as rimas.;

São muito pobres, mesquinhas,

Estão longe de obras-primas.



Mas nosso amigo escrevente

Já consegue perceber,

Somente lendo na mente,

O que queremos dizer.



Por isso, põe-se contente

Tão depressa a escrever:

É que confia na gente.;

Frustração sabe não ter,



Mesmo que demore um pouco

Para surgir a poesia,

Que, do poeta e do louco,

É estranha a melodia.



Eis que por hoje terminam

Nossos versos e poesia.

É bem o que determinam

O equilíbrio e a harmonia.



Só nos falta agradecer,

Em mais um simples versinho,

O bem de nada sofrer

E este excesso de carinho.



Ao Pai do céu, finalmente,

Nossa fé, com muito amor.;

A toda esta nossa gente,

A nota dez, com louvor.



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