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Poesias-->21. TEMA INVARIÁVEL -- 15/10/2003 - 06:18 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Falemos de São Crispim,

Santo e mártir dos católicos.

Seria santo p ra mim,

P ros egeus e p ros eólicos?



Caríssimo Wladimir,

Mantenha o espírito frio,

Se quiser bem prosseguir

Navegando neste rio.



É lamentável que tenha

Tão curta a sua memória,

Mas é bom que se mantenha

Pelo menos esta história.



Sentimos no seu cansaço

Intensa desilusão.;

Mas não nos negue o seu braço,

Nem afaste o coração.



É preciso ser bem rápido

Ao apanhar os ditados.;

É bom não ficar apático,

Com estes versos errados.



Haveremos de algum dia

Fornecer-lhe bons versinhos,

P ra sua grande alegria

E destes seus irmãozinhos.



Jorram os versos completos,

As quadras saem perfeitas,

Os temas estão corretos,

As idéias nascem feitas.



Mas nos falta inspiração,

Na hora de examinar

O que devemos treinar

Com muita moderação.



Falar tão-só destes versos

É fútil repetição:

Ficam os temas dispersos,

Em imensa vastidão.



Sabemos que estamos dando

Bem pouca satisfação.

Queremos estar somando:

Provocamos divisão.



É preciso ter paciência,

Calma, amor, moderação,

E manter a obediência

Bem dentro do coração.



Vão os versos sendo feitos

Um a um, com alegria.

Podem não estar perfeitos,

Nem chamar isto poesia,

Pois os temas são estreitos,

Não demonstram harmonia,

Entretanto a nossa gente

Vai treinando humildemente.



Certamente, um outro dia,

Estaremos mais espertos,

Apurando a melodia,

Com pensamentos abertos.



Às vezes, o pensamento

Não se expressa com firmeza.

Eis que aparece o momento

De demonstrar esperteza,

Passando a bola p ro irmão

Que nos apanha o ditado,

Que não fica magoado,

Ao fazer a correção.



Este dia, certamente,

Não ficará demarcado

No caderno do escrevente,

P ra vir a ser exaltado.



São pobres as nossas rimas,

São chulos os nossos versos,

Mesmo que usemos as limas,

P ra aplainar os mais perversos.



É que não temos sofrido

Na busca da perfeição.

Alguns são bons, mas duvido

Que se alegre o coração.



Vamos dar por encerrado,

Por ora, o nosso cantar.;

É o que tem mais desejado

O nosso amigo falar.



Na hora da despedida,

Precisamos nos lembrar

Do Pai que nos deu a vida,

E a quem devemos amar,

Para ver agradecida

A noss’arte de rimar,

Conquanto não estejamos

Sentindo o coração leve,

O que virá dentro em breve,

Que o vento balança os ramos.



Mais tarde aqui estaremos

P ra fazer as correções:

O galé empunha os remos,

Sem ter quaisquer ilusões.



Obrigado, bom amigo:

Conserve a paz do Senhor!

Não fique bravo comigo,

Vá mantendo o seu ardor,

Da bondade no abrigo,

E vibre de puro amor

Sem ter grandes pretensões,

P ra não ter desilusões.



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