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Cordel-->Dueto Zéferro_Maial -- 28/09/2004 - 22:27 (J Ferreira (ZÉFERRO)) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
1.Delírio do bardo

Zéferro, 12 set 2004
"Aut insanit Home, aut Versus facit"

Na vida de trabalhos e canseiras
São tantas as razões para amar
Algumas vêm depois outras primeiras
Mas sempre o coração ha de falar

O amor evolve para a amizade
Mas nunca a paixão deve faltar
Pois para completar felicidade
Carece bem sentir como sonhar

Eu canto a beleza que t envolve
Dourando as labaredas do teu ser
Te imploro, oh mulher! a mim devolve
A paz que eu perdi, por não te ter!

Tu és a minha musa tão distante
Por ti sou pobre bardo delirante!

2. Castelo de Versos

Lílian Maial, 15/09/04

Na vida, também eu trabalho e canso,
E tenho mil razões pra tantas queixas,
Mas nunca eu hei de me entregar ao ranço,
Pois sinto um imenso amor, que não me deixa.

Se o amor é aceso ou muito mais amigo,
Não quer dizer que, assim, seja apagado,
O meu olhar diz coisas que eu não digo,
Enquanto o teu olhar me olha acanhado.

Eu canto a luz e o belo que irradias,
Nos poros e no cheiro que incendeia.
Repousa, no meu colo, as agonias,
Degusta, no meu seio, a tua ceia.

Tu és poeta-rei, bardo encantado,
E eu sou a dona desse teu reinado!

3. Peão contrito

Zéferro, 15 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

Que mais pode esperar um bardo triste
Vagando pela vida abandonado,
Me dás o que de mais belo existe,
Assim eu fico mais apaixonado!

No reino onde mandas sou peão,
Escravo dos teus olhos que m encantam,
Tomaste-me d assalto o coração
Teu seio todas dores me espantam!

Se sou poeta és minha poesia,
Inundas o meu ser de sonhos loucos,
E varo a noite com a fantasia
De que escuto os teus gemidos roucos!

Ai! Como é doce o sonho que embala
A dor, quando é o amor que a pena cala!

4. Camponesa

Lílian Maial, 15 set 2004

Não te entristeças, meu eterno vate,
nem vagues pelo mundo à revelia,
pois meu amor não veio em arremate,
nem teu amar é casta rebeldia!

No reino aonde és rei, seria a dona,
mas já que és um peão, tenho certeza,
prefiro o teu amor, que a tudo abona,
correr nos campos, simples camponesa.

Se sou tua musa, tua poesia,
Tu és também meu sonho e realidade.
Misturo nossos passos, qual folia,
E danço em teu saber de liberdade.

Ai! Como é tão pequena a imensidão,
Se estou contigo no teu coração!

5. Semi-deus

Zéferro, 15 set 2004

O teu amor me torna semi-deus
Não há mais nada qu eu queira libar
No Éden do teu seio e braços teus
Que mais posso querer pra conquistar?

Tu tens o dom que faz da realidade
Um sonho de ventura sem limite
A dor se faz tão só felicidade
Que só ao teu eleito se permite

Não quero acordar deste meu sonho
Pois nele tu estás, tão bela, e minha!
Percorro prazeroso o risonho
Caminho ao teu encontro, oh rainha!

Tu és a labareda que m inflama
Por ti todo meu ser freme e clama!

6. Simples Mortal

Lílian Maial, 15/09/04

Pois sob o teu poder não tenho forças,
És deus e, como tal, sou governada.
Não mando na vontade e, feito as corças,
Protejo o meu senhor nas invernadas.

Se tenho o dom que dizes, vem de ti
a verve pra fazer com que aconteça.
É só por teu amor que vivo aqui,
E canto pra que o dia te amanheça.

Desperta pra me amares sem pudor,
Que toda essa beleza tem teu toque,
Se sou tão linda assim, tanto valor,
Me faço tua imagem, sem retoque!

Tu és a minha sina divinal,
E eu sou, por teu amor, simples mortal!

7. Sacerdote

Zéferro, 15 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

Tornei-me, por tua graça, sacerdote
Deponho aos teus pés meu sacrifício
Das loas que eu canto és o mote
De minha adoração és fim e início

Se és mortal tu dás eternidade
Ao culto do amor entre dois seres
E fazes desta nossa humanidade
A ara onde florescem nossos creres

Entôo neste canto minha prece
Para levar-te minha rendição
Pois quem tem fé de prova não carece
Tu és a deusa do meu coração

Envergo do amor este meu hábito
Pra sentir o frescor desse teu hálito

8. Sacrifício

Lílian Maial, 15 set 2004

Eu deito, então, no mármore mais rico,
Disposta a me entregar em sacrifício.
Só quero o teu perdão e o teu castigo,
Pois teu encanto é o meu maior feitiço.

Caminha ao lado meu na eternidade,
Ainda que esse amor te torne herege,
E deixa no meu peito essa saudade,
Da música que, enfim, teu lábio rege.

Não quero que te rendas para mim,
Pois eu é que me dou em oferenda.
A crença que te move não tem fim,
A febre que me assola não é lenda.

Eu passo a vida a me sacrificar,
Se não puder se tua e só te amar!

9. Prenda

Zéferro, 15 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

Tu és a prenda mais que cobiçada,
Te quero no meu leito como ara,
Vestal ou a mulher designada
Para fazer do gozo obra rara!

Depois não vou querer mais te deixar...
Passado ou futuro não importam!
Aos poucos, com unção, vou te tomar,
Meus nervos, com loucura, me exortam!

No lento caminhar para o prazer,
Teremos mil delícias a provar,
E em cada instante, até amanhecer
Iremos mil tesouros desvendar!

Os dois seremos, um pro outro, oferta
E a porta do Nirvana stá aberta!

10. Tesouro

Lílian Maial
15 set 2004

Fui enviada pela deusa Vênus,
Pra te brindar com o amor, que é para poucos.
O meu destino não deixo por menos,
Em nossa cama amamos como loucos!

Depois de tanto amar não tem mais volta,
Dois corações são um batendo unidos.
Me toma, mas bem forte, e não me solta,
Que assim nós seguiremos sempre ungidos!

Do leito em que deitamos sai fumaça,
Do fogo que incendeia de prazer.
Teu corpo é perdição que arde em brasa,
Meu corpo é a própria luz do amanhecer!

A nossa vida é sonho duradouro,
E esse amor, a chave do tesouro!


11. Desejo e sonho

Zéferro, 15 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

A luz que vem do amor é um clarão
Esplendoroso qu a vida ilumina
Revela áureo momento da explosão
Que stronda na libido que domina

O fogo nos consome sem piedade
Exaure até o fim a nossa força
Não há leão que não sinta saudade
Daquela que pra ele foi tal corça

Daí vem o eterno renovar
Do mais belo bailado do existir
Os dois querendo sempre s entregar
Pra essência do prazer louco fruir

O misto de desejo e de sonhar
Que mais nós poderemos desejar?

12. Despudorados

Lílian Maial
16 set 2004


O nosso amor inteiro é só de luz,
Ele ilumina o céu, a terra e o mar,
Pois basta ver aonde ele conduz,
Pra se entender que a vida é celebrar.

Teus olhos, duas luas cintilantes,
Me contam teu amor sem nenhum pejo,
Teus lábios, duas pétalas vibrantes,
Defloram minha boca com teu beijo.

E então não quero ver, nem bem falar,
Apenas me entregar aos teus carinhos,
Na luta, em nosso leito, cavalgar,
Deixar, em ti, as marcas no caminho.

Na vida e na conquista, companheiros.
Na cama, entre lençóis, dois prisioneiros!


13. Ferrado

Zéferro, 16 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

Marcado eu estou, com a tua ferra,
Pra sempre eu vou ser o teu escravo!
O mundo escutará este meu berro
Porque longe de ti m espojo bravo!

O leito é a liça pra batalha
De corpos que se queimam de desejo:
Não há arma sutil que não nos valha
Na luta ardente de quem não tem pejo...

Pois pejo não existe na paixão
Que rege nosso embate com furor,
Quem ama, na loucura é que é são
A sanidade traz o amargor!

Pois quem segue o pensar, não o sentir
Terá a vida toda pra carpir!

14. Lambuzados

Lílian Maial
19/09/04


Em nosso amor não cabem escravo e amo,
Pois ambos somos donos e servis.
O mundo todo escuta o amor que clamo,
Do teu, todo o universo é aprendiz!

O nosso amor não teme o ódio e a guerra,
De tanta luz, não pode escurecer.
Desarma a raiva e espalha o bem na terra,
Sementes da paixão que eu vim colher.

Eleitos fomos pela natureza,
Dois corpos emanando fruta e flor.
Ensina-me a sorver louca pureza,
Que entrego a doce polpa com ardor!

No seio, trago a pétala macia.
No ventre, tens o mel que me sacia!


15. Meu oásis

Zéferro, 19 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

Amor não tem padrão, nem quer medida
Pois ele é Universo todo em si
Do belo, é a mais bela guarida
Por mim, o Universo eu acho em ti!

O amor se reproduz em mais amor
O belo procriando só beleza
Te quero com ternura e com ardor
Tu és o belo dom da Natureza!

Viajo em tempestades de desejo
Adejo com as asas do sonhar
Se olho para ti nada mais vejo
Resumes todo meu imaginar!

Teu seio é meu oásis de ventura
Que sempre persegui nesta procura!

****************


16. Miragem

Lílian Maial
20 set 2004


Cansei de percorrer todos os cantos
do mundo, em busca insana e sem resposta.
Colhi só o bagaço e tanto pranto,
que o mar se fez em mim, marisco e rocha.

O amor não me contempla nessa vida,
por ser forjada em sonho e na palavra.
Persigo a primavera colorida,
e encontro inverno gris, na longa estrada.

Se vago no deserto, peregrina,
de uns olhos que, há muito, não enxergo,
o oásis não integra a minha sina,
só areia e vendaval é o que carrego.

Sem ti, vou prosseguindo essa viagem,
pois sei que o teu amor é só miragem.


17 - Sina insana

Zéferro, 20 set 2004
"Aut insanit Homo, aut Versus facit"

É sina de quem ama, a solidão...
Vagar por este mundo à procura
De alguém qu existe só na ilusão,
Pois esse alguém resume a ventura!

E assim buscamos sempre o Nirvana
Pois lá é que s encontra a nossa amada,
E nesse perlustrar da sina insana
Gastamos nossas forças, sem pousada!

Tu és minha miragem que persigo,
Sedento viajor da esperança!
E quanto mais eu sonho estar contigo,
Mais sinto que meu sonho não te alcança!

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