Para um caro amigo,
Beirando a insanidade da loucura,
De vez em quando, o amor nasce bandido
Quebrando a antiga e sólida estrutura
Que nutre corações comprometidos
Mas, quando se revela o acontecido,
Difícil é se esconder da desventura,
Porquanto, como o algoz o homem tortura,
O mundo culpa amantes envolvidos.
Eu digo tal amor não culparei!
Está previsto em código de lei
Todo homem procurar felicidade
E a minha apologia fica explícita,
Se deve perpetrar a trama ilícita,
Mas nunca refutar a liberdade!
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