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Poesias-->O Amor de João e Janete -- 11/10/2003 - 20:19 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A BRIGA DE JOÃO E JANETE

(por Domingos Oliveira Medeiros)



A poesia está na alma.; no fundo do mar.; no oceano.

Num livro qualquer.; aberto ou fechado.; em qualquer lugar

Sempre que se fala de amor, sempre há que haver desengano.

Não é preciso ter medo.; não é preciso inventar



Em casa de ferreiro, já vimos: o espeto de pau vai fazendo.

O acabamento, é preciso.; do nó que dá na madeira.

Mas sem o artesanato de ferro, do ferro que já está fervendo.

Escrita se faz caminhando.; subindo e descendo a ladeira.



Na serralheria da vida, a refundição se promete

Éis o caminho do João.; por onde ele pisa e transita.

No fundo do mar, no oceano.; já disse, a alma compete.

É puro amor, sem retoques.; é assim que ela acredita.



Na briga de João e Janete, qualquer dos dois tem razão.

Mas a pendenga promete.; escute o que estou lhe dizendo.

Pois ambos estão misturando, artesanato e emoção.

E nós aqui da esquina. Ficamos, apenas, torcendo



Pela poesia sem volta.; sem atropelo e com rima

Não sem sentir de primeira.; Com muito amor e paixão

Ainda que depois se retoque.; um pouco por baixo ou por cima

Enquanto se aguarda a certeza, de qual dos dois tem razão.



O João, ferreiro de fogo.Molda assim a poesia. .

Do jeito do seu trabalho. A rima é sempre escorreita.

Não fica pronta na hora. Demora mais de um dia.

É preciso revisa-la. Para que fique perfeita.



A Janete não concorda. Acha que não é preciso.

Basta sentir o impulso. Ter o coração atento.

A poesia está pronta. Não se trata de juízo.

Anda solta pelas ruas. Na chuva, no sol e no vento.



Mas é preciso saber. É preciso decidir. A coisa é diferente.

Cada qual tem seu estilo. Seu modo de proceder.

O que vale é o amor. Que vive dentro da gente.

Que nasce e se renova. E que um dia pode morrer.



Precisando de retoques. N’alguma parte qualquer.

Mas pode também ser eterno. Enquanto durar, obviamente.

Disse-o assim o poeta. A poesia requer.

Dedicação exclusiva. Um grito de amor permanente.



A poesia do homem. A poesia certeira. Trabalhada com rigor.

A poesia do João. Poesia masculina. Poesia racional.

A poesia da Janete. A poesia feminina. A poesia do amor.

Ambas se complementam. O sincero e o sensual.



11 DE OUTUBRO DE 2003













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