Eis-nos aqui, novamente,
Às voltas com estas quadras.
Diz-nos logo o escrevente:
— “Sabe bem como as enquadras!”
Sabemos ser, de antemão,
Fortemente perigoso
Temer a complicação,
Ao fazer algo formoso.
Caminhamos lentamente
Pelas veredas da vida,
Mas vamos formando a mente,
P ra que o espírito progrida.
Só viver, sem meditar,
Pode não ser proveitoso,
Pois, no éter, o pensar
É que dará maior gozo.
Não temos muito cuidado
Com as expressões que usamos.;
Por isso, ponha de lado,
Se não têm frutos os ramos.
Se estamos cumprindo pena,
Sabendo a razão da dor,
Agradeçamos ao Pai,
De coração, com amor.
Se estamos feliz na vida
Sem sofrimento e sem dor,
Agradeçamos ao Pai,
De coração, com amor.
Caso o amigo que nos ama
Se sinta longe da dor,
Agradeçamos ao Pai,
De coração, com amor.
Se o filhinho nos sorri,
Livre já de triste dor,
Agradeçamos ao Pai,
De coração, com amor.
Se nossa esposa querida
Sorri de satisfação,
Agradeçamos ao Pai,
Com amor, de coração.
Se nossa mãe já se foi,
Tendo cumprido a missão,
Agradeçamos ao Pai,
Com amor, de coração.
Se é nosso irmão que padece,
Com bela resignação,
Agradeçamos ao Pai,
Com amor, de coração.
Saibamos sempre cuidar
Do agradecer comovido,
Porque vamos ajudar
A quem nos houver servido.
Se pudesse o nosso Mestre
Eliminar toda a dor,
Com certeza, já estaríamos
Na glória do Redentor.
É raro o verso que rima
Com fluência e perfeição,
Entretanto, mais acima,
Estiveram em ação.
Resta-nos tão-só dizer
Que estamos muito contentes
Com o fato de fazer
Estes treinos eficientes.
Alguns versos são bem rápidos,
Outros tu não os completas,
Mas de lições a tirar
As quadras estão repletas.
Foi fácil ter a atenção
Deste amigo mediador,
Através do “tu” que usamos
Por artes de redator.
É que havia um terceto
Ficado bem para trás,
Que, para tornar quarteto,
Era com um “tu estás?”
Chegamos ao fim dum dia
Com certeza proveitoso,
Sem ter feito poesia,
Mas algo também gostoso,
Que vai se incrustar na mente
Do nosso caro escrevente.
Agradeço-lhe a guarida,
Em nome de nossa turma,
Esperando que não durma
Pelo restante da vida.
Saímos pela tangente,
Ofegantes e cansados.;
Sabe bem este escrevente
Quanto ficamos parados.
A Deus nós agradecemos
Do dia a suave luz,
Afirmando que estivemos
Sob o amparo de Jesus.
Aos amigos destes tempos,
Oramos com muito amor,
Para que, juntos, possamos
Estar nas mãos do Senhor.
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