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Contos-->EXPEDIÇÃO ESPIRITUAL -- 02/05/2003 - 00:37 (JAQUELINE ALENCASTRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


A chuva está a cair, e neste momento o que mais desejo é deixar-me envolver em teus braços...sentir suas curvas a comprimir-me, fazer morada em teu corpo.Esse cheiro que exala, da chuva em contato com a terra me fascina, faz-me deixar meu corpo em um momento de total conforto, o qual mostra-me a direção do prazer, da solidão em contato com a imaginação, com o pensar em nada, com o sentir tudo...para completar deixo a suave música ao fundo tocar, para que assim o momento se torne o mais excitante possível, que preencha o espaço vazio deixado na cama, que neste momento está ardente convidando-o a devanear.
As cortinas estão a menear anunciando a chegada da tempestade que está a surgir... o vento sopra a meu favor, anunciando que o espírito está sendo conduzido pelas mãos da imaginação... neste mundo prometeu-me que cuidaria desse espírito cansado e um tanto molestado pelas tempestades da vida, onde diante de sua passagem não levara os escombros deixados, e nem ajudou a colar os caquinhos mais fáceis de serem moldados pelas mãos humanas.
Não obstante, permito o ir do espírito, concedo a sua liberdade para assim ser purificado pelas bênçãos da natureza, e que assim seja feita a vossa vontade.
O mar revolto acompanha sua passagem, desta vida para uma melhor, garantindo sua plena recuperação que a cada dia se refaz um pouquinho mais... equiparando-se aos velhos tempos, que na presença da felicidade esquecia-se do contato da solidão com a imaginação, pois não havia espaço para eles nem mesmo diante das brechas duvidosas que surgia sem querer...
O espírito vai percorrendo todos os caminhos os quais já havia percorrido ao longo da jornada... a faxina se faz necessária e diante dos ocorridos pergunta-me se meu amor se foi??!!! - mas não estou sendo capaz de responder, pois o momento é esse do deixar acontecer... deixar que me leve ao encontro do paraíso distante, distante das aflições, do medo, das interrogações, e peço-te para que não faça de meus pensamentos ironias, pois estes servem para te consolar...
Peço-te espírito, que volte o mais rápido e se possível trazendo a cura, pois o vento está a anunciar o final da chuva... não se perca no caminho de volta, pois há um corpo aflito a sua espera, a chegada do renascer...







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