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Artigos-->Tecnologia e desemprego* -- 29/07/2020 - 15:37 (Benedito Pereira da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Tecnologia e desemprego*



Conquista do homem, por meio de teorias que, ao longo do tempo, vem-se desenvolvendo  na busca de consolidar o pensamento: "Há sempre um método mais fácil de realizar alguma coisa." 



Sem dúvida, a ciência muito lhe deve. Antes de Cristo, os árabes conheciam e dominavam medicina de qualidade, mas não dispunham de recursos modermnos; se os tivessem, é provável que teriam experimentado desenvolvimento muito maior. Qual ramo do conhecimento humano dispensa os meios eficazes desse domínio? Certamente, nenhum. Agronomia, Infomática, Cibernética, Direito, Física e tantas outras ciências têm conseguido progresso extrordinário graças ao desempenho tecnológico.



A sociedade, beneficiária de condições que outrora não tinha à sua disposição, vive dias de conforto, de prazer, de esperança e fé nos tempos que hão de vir. Lembro-me muito bem (e não faz muitos anos!) era difícil ligação telefônica; serviços de correios e telégrafos aquém do esperado; ensino, em todos os graus, um descerto de informações. Hoje, as autoriddes constituídas -- com suporte de técnicas avançadas -- empenham-se em melhorar e reverter esse estado de coisas, proporcionando ao homem retorno dos impostos que paga e, acima de tudo, alegria de viver. De igual forma e em outro ângulo, parece estar a iniciativa privada, que se esmera em oferecer bem-estar material à população.



Os valores podem alternar-se de acordo com o conjunto de saber de cada povo; entretanto, uma coisa julgo acertada: todos querem e valorizam o melhor. É necessário apenas que governo e empresário utilizem -- com bom senso e em benefício dos cidadãos -- essa arma poderosa, que é a tecnologia. A respeito, li há pouco, em revista de circulação nacional, que dirigentes de certa firma brasileira, empregadora de mais de 10.000 servidores, haviam encomendado (e pago) ao exterior moderníssimo computador que diminuiria em 30% a mão de obra. O acionista majoritário quando soube disso afirmou: "Utilizem-na, todavia encontrem maneira de aproveitar -- com justiça -- os prováveis desempregados." O fato deixa transparente que ele crê na máquina e também no esforço dos que a impulsionam.



Enfim, é inevitável a globalização -- que promete e se aproxima agigantadora. Cumpre, portanto, aos homens -- que têm o privilégio de dirigir -- aproveitar os recursos humanos em todos os seus projetos, fazendo certo equilíbrio entre ser humano e equipamento. O desemprego é mal horrível, que precisa de remédio eficaz e, se possível, evitado e até extinto: um país é grande e desenvolvido quando oferece de tudo para todos, distribui equanimemente a sua renda e faz povo feliz, sem se corromper ante as nações poderosas.



* O prazer da liberdade (organização de Florice Dias dos Reis), Antologia literária internacional, volume V, Passo Fundo (RS), 2002,  p. 24. 


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