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Poesias-->MEU TESTEMUNHO: O POEMA -- 07/10/2003 - 21:57 (Phylos) |
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Neste exato momento, o sangue dissipa olmos
Pedaços de árvores
Na mata escura que é o meu peito.
Folhas servem-se do chão
Arredias bolas
De vento
Rodopiando entre malmequeres.
No caminho atribulado da tarde,
Abatidas princesas aviltam os olhos
Tentando adivinhar
Qual é o rio
Que me leva.
Meu testemunho é inicio
De poema,
Saliência mais que perfeita
De outubros.
(Entendo que morro
Na floresta
baixa
Cercado por prisões,
Entre ruínas e crianças
E não há princesa
Nem engano
Que me salve
De mim mesmo,
Eu que não sou belo
Nem eterno).
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