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Contos-->O cochilo -- 29/04/2003 - 18:25 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


- Lamento senhor, mas a festa é só para convidados - barrou o segurança corpulento Anastácio.
Aquela semana fora dura para o negro, desde segunda-feira que fazia dois turnos no clube. Horas extras para aumentar a renda, afinal se tornara pai, precisava criar juízo e ganhar dinheiro. Era sábado e o patrão resolveu dar uma festa para alguns amigos, pouca gente, coisa de uma dúzia de casais, todos com convite. A festa começara cedo e desde as onze que o pessoal se esbaldava em uísque. O patrão confiava tanto em Anastácio que exigiu sua presença, pois o encontro exigia sigilo absoluto e nenhum dos outros seguranças da casa eram confiáveis. Aceitou por consideração ao patrão, além de que a proposta, trezentos reais, era excelente para uma noite.
E lá estava ele diante do magrela, alto, barbicha, roupas em desalinho, querendo entrar. Todos os convidados já tinham chegado e ninguém mais tinha permissão para participar da orgia, de forma alguma; estas eram as ordens. Mas o magrela insistia; estava querendo confusão. Sua paciência estava pouca e a vontade de esmurrar o inconveniente aumentava a cada segundo.
- Senhor, a festa é só para convidados. Por favor, queira se retirar.
- Mas não é aqui que está o Doutor Carlos? – insistiu o entranho.
- Como já te disse a festa é reservada; não posso informar quem participa dela.
- É? Tem muita mulé, não é?
- Saia agora, senão vou engrossar contigo – retrucou rispidamente Anastácio.
- Calma, amigo... A gente não precisa briga... Somos iguais: pobres, discriminados. Enquanto tu banca o cão-de-guarda o teu chefe goza a vida...
- Não põe a mão em mim!
- Calma! Ei, não extressa, eu não vou te machucar.
- Eu já perdi a paciência contigo. Saia!
- Tá certo... Precisa de convite, né?
- Sim.
- Pois este serve?
Um trinta e oito grudou no pescoço do negro, devidamente engatilhado.
- Acho que agora vou entrar...
- Não...
- Cala a boca negro!
Anastácio manteve-se calmo, sem reação, afinal estava diante de um profissional, que não dera a menor oportunidade de reação. Outros quatro sujeitos surgiram das sombras e se juntaram ao bandido, tomaram a frente e entraram. Os convidados foram rendidos um a um, sem nenhuma resistência. As mulheres foram postas de um lado e os homens de outro, todos amarrados. Anastácio foi posto numa cadeira, próximo do bar, preso firmemente.
O pavor foi generalizado. Os assaltantes agiram com rapidez, deixando todos limpos em poucos minutos. O líder, que abordou Anastácio, perguntou:
- Quem é o Doutro Carlos?
O patrão ergue timidamente a mão.
- Você é? – ironizou o lider.
- Sim... Já tem o que qué.. Pode ir...
O líder ficou irado. Correu na direção do patrão e deu-lhe uma coronhada bem no meio da testa, fazendo-o cair de bruços, sem sentidos. Em seguida agarrou-o pela gravata:
- Acorda, seu patife! Quem disse que a gente já tem o que qué? Hem! A festa inda nem começou. Qual das minas é a tua?
O patrão não disse nada, o que irritou o líder, que chutou seu estômago, arrancando urros de dor.
- Vou repetir: qual é a tua minha?
- A loira – apontando para uma moças, com seus vinte anos, encolhida no canto.
- Bom gosto, Doutor. Me diga uma coisa: já comeu?
Como a resposta demorou, mais um chute o convenceu.
- Já...
- E que tal?
- Normal.
- Normal? Seu veado, corno, responde direito, senão enfio uma bala na tua cabeça.
- É boa....é ótima.
- Pois eu vou exprimentar este filé.
Um soco no ouvido fez o patrão beijar o solo de novo. O líder foi até a loira.
- Como é seu nome?
- Adriana – a resposta veio depressa.
- Pois bem, eu vou te fala o que vai acontecer. Nós vamu cumê todo mundo aqui. E se não colabora mandamu tudo pro inferno.
Um dos convidados tentou protestar:
- Deixem as mulheres em paz!
O líder apontou uma pistola, com silenciador, e acertou o sujeito por cinco vezes.
- Mais algum herói?
Silêncio total.
- É isso aí. Agora vamos à festa rapaziada. Enquanto eu filo a mina aqui, quebrem o Doutor na porrada. Mas deixa vivo pra vê eu cumendo a mina dele.
A moça foi agarrada e jogada no chão, enquanto os comparsas bateram firme no patrão. O primeiro passo foi arrancar a roupa de Adriana, que tentou resistir, mas sua força foi insuficiente e o líder fez o que quis.
- Isso, vagabunda. Agora chupa gostoso; não inventa morde que eu te mato.
Adriana não mordeu, se os dentes rosassem no pênis levava bofetões no rosto, sem dó.
- Ei, pode pára com o Doutor. Tragam ele pra vê a festa.
E o patrão, todo ensangüentado, foi levado para onde o líder estava.
- Olha como tua mina faz direitinho. Mocotó – dirigindo-se ao amigo brutamontes- enfia tua pica no rabo desta gostosa.
E o grandalhão arrancou a calcinha da moça e expôs seu membro, deixando a moça em pânico, diante do tamanho.
- Não faz isso, não. Eu nunca dei a bunda...
Mas o líder foi intransigível.
- Escuta aqui, sua vaca: ele vai enfiar tudo no teu cú e vê se faz direito, por seu bem. Vai, Mocotó, come.
Mas o pênis entrou a moça gritou alto
- Enfia tudo, Mocotó – gritou o líder.
O grandalhão cumpriu a ordem, cravando tudo na menina, que caiu pra frente contorcendo-se em dor.
- Acorda, puta. A festa tá só começando.
O líder jogou cerveja na cabeça da loira e Mocotó conclui o serviço, fazendo-a engolir o espermam.
O líder ordenou ao magrinho da turma:
- Chuleta, agora é tua vez. Escolhe uma mina.
O comparsa foi até uma moreninha, agarrou-a pelos cabelos, arrastando pela sala, até que ela tirou a roupa e foi penetrada.
- Calma, Chuleta: temos a noite toda pela frente.
O líder foi até uma ruiva.
- Agora é a sua vez
Ela tentou resistir, mas foi convencida a colaborar.
- Que corpo coroa! Quem é teu marido?
Um gorducho foi apontado.
- Mocotó, pega o homem.
E o brutamontes iniciou o espancamento, ajudado por Chuleta que já tinha finalizado com a morena.
- De quatro, assim tú vê o corno do teu marido apanhando. Acerta as bolas dele Mocotó!
O líder penetrou na ruiva rapidamente, mal passou um minuto.
- Sua vaca! Vai apanhar para aprender a fazer direito. Aposto que pros teus meninos tu capricha.
E bateu nela até que sangrasse pela boca.
- Já chega com esse gordo. Me traz o coroa daí – apontando um senhor com mais de cinquenta anos.
O homem foi levado ao líder.
- O que um velho como tu faz com uma menina dessas? Um merda que não levanta nada. Deve paga bem pra caramba pra elas, não é?
- É que...
- Quebra esse corno no pau Mocotó – interrompeu o líder.
E o homem foi surrado por cinco minutos, caindo sem forças.
- Acorda todo mundo Mocotó. Aumenta o som que as meninas vão fazer um strip.
Os homens foram colocados ao pé do palco e as mulheres obrigadas a dançar. Se o líder não gostava, subia no palco e batia no rosto de quem falhava. Foi assim por meia hora, até que o líder desamarrou Anastácio.
- Escolhe uma das mina. Vai cume filé...
Anastácio recusou.
- Ah! é.
O líder foi até o gordo e atirou bem no meio do crânio.
- Muito bem. Se não cumê vai vê os miolo do teu patrão vão vua.
Anastácio escolheu.
- Dona Adriana.
- Leva a mina, Mocotó.
O grandalhão agarrou-a pelo cabelo e colocou-a entre as pernas do negro.
- Chupa o pau de teu empregado. Agora!
Mesmo naquela situação Anastácio teve ereção. Adriana foi perfeita, movimentou-se corretamente, não queria irritar o líder, pois temia uma nova penetração de Mocotó.
Anastácio fechou os olhos enquanto a bandidagem ria; sentiu o gozo chegando e explodiu no rosto da patroa.
- Ei, Anastácio, acorda.
O negro se compôs rapidamente
Tinha cochilado.
- O que é isso na sua calça?
Ele tinha gozado em sonho.
- Andou sonhando? Com quem?
- Com ninguém, Dona Adriana. É só sujeira .
- Eu já falei pro Carlos dá uma folga pra ti. Mas ele confia tanto...
- É verdade. Eu ando cansado mesmo. Mas tudo bem com a senhora?
- Sim, porquê?
- Nada, não.
- Vá pra casa dormir. De uma trepada, esta precisando.



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