Hoje, vinte de setembro,
Eu senti muita emoção,
Pois, após dias ausentes,
Voltando à repartição,
Encontrei autografado
Um belo livro, aloprado,
Que me encheu o coração.
De boa apresentação
E bem melhor conteúdo,
Ao iniciar a leitura
Certifiquei-me, em tudo,
Que se tratava de obra
De autores de tipo “cobra”
Dotados de grande estudo.
Fitando o livro senti
Limpar da vista a poeira
E “NAS ÁGUAS DA POESIA”
Exposta na cabeceira
Pude ler no pé da planta
Que um era o José Dantas
E o outro Daudeth Bandeira.
Daí que chegando em casa
Com o coração em alegria
Qual se tivesse alcançado
A minha própria utopia,
Arrumei minha bagagem
Pra fazer uma viagem
Em “NAS ÁGUAS DA POESIA”
Esses dois grandes poetas
De há muito os conhecia,
Seus nomes são decantados
No alto rol da poesia
E nas horas tão divinas
Navegando pela “Usina
De Letras” eu sempre os lia,
O “NAS ÁGUAS DA POESIA”
Traz grandes ensinamentos
Principalmente, no líquido
Que desce do firmamento...
E se algo não nos acode
É certo que ele pode
Faltar a qualquer momento.
Pois, a água doce da terra
Está muito limitada
E o desperdício existente
Torna bem mais complicada
E a população, sem enganos,
A cada quarenta anos
É ela em dobro aumentada.
Mas, o livro se destaca
Pela versatilidade,
As belezas e os contrastes
Que tocam a humanidade...
E também com a parceria
Dos menestréis da poesia
Com versos de qualidade.
Por isso, reconhecemos
Que “NAS ÁGUAS DA POESIA”,
Onde os dois grandes poetas
Deixaram a sabedoria,
Constitui-se, em sua essência,
Num livro de boa vivência
E espécie de estrela-guia.
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