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Cordel-->Segundo Banho. Nas Águas da Poesia -- 19/09/2004 - 22:07 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

De Novo, Nas Águas da Poesia
(Por Domingos Oliveira Medeiros)

Eu fui nadar, e mergulhei
Nas ÁGUAS DA POESIA
Menino que fui um dia
Nadando no rio, encontrei
A terra do amigo do rei
De que nos falou o poeta
A terra natal, mais completa
Aquela que a gente sonha
Nas suas águas se banha
De boas lembranças, repleta

Do berço ninguém esquece
Nem do cheiro do paninho
Que ajuda a dormir no ninho
Até que o dia amanhece
A Deus a gente agradece
Á família tão querida
Que nos deu toda guarida
Embalados pelos sonhos
Foram dias bem risonhos
Os melhores dessa vida

O que é bom, se repete
É conhecido o ditado
O que de bom no passado
À nossa mente remete
A emoção compromete
Trazendo notícias de lá
Doce terra de Maringá
O Arraial de Piranhas
De histórias e façanhas
Que engrandecem meu lugar

Terra de Nossa Senhora
Senhora de Bonsucesso
Aqui estou de regresso
Espero, em boa hora
Desculpe a minha demora
Falta de (co) ordenação
Das batidas do coração
Que não se fizeram pulsar
Nem se atreveram a nadar
Nas asas da imaginação

O DANTAS disse direito
“Eita saudade danada”
Do tempo da meninada
Em versos bem ao seu jeito
Foi bem feliz e perfeito
Nas ÁGUAS DA POESIA
Livro de sua autoria
A mensagem foi gravada
No cartório registrada
Assim o mestre dizia

“O lugar que fui criado,
no meu querido sertão,
tem a mais bela visão,
o açude e o roçado,
o rio, o curral, o gado,
casa cheia de bonança,
nunca me sai da lembrança,
aquela fase dourada.
Eita saudade danada
Do meu tempo de criança!”

Não sou eu só, o culpado
A lista é grande e completa
Tem gente boa e poeta
Me deixou “aperriado”
De certa forma, obrigado
A desfazer o mal feito
Como se diz: é o jeito!
Não posso mudar de prumo
Vou seguir no mesmo rumo
Traçado dentro do peito

Nas ÁGUAS DA POESIA
Do livro supracitado
Do Dantas, mencionado
Obra de dupla autoria
Excelente parceria
De DAUDETH, hora citado
Que também deu seu recado
Com versos em cachoeira
Fez da obra a mensageira
De saudades do passado

Agora, que me agüente!
Volta e meia, irei nadar
Bastante, até enjoar
Agora, daqui pra frente
Vai ser até mais freqüente
Não saio mais do banhado
Nem com dedo enrugado
De tanta água escorrer
De tanta lembrança rever
Mergulhado no passado

Faça chuva ou sol ardente
Vez por outra, volto ao tema
A mesma fita no cinema
O banho será permanente
Vou me tornar afluente
A decisão foi tomada
E ela muito me agrada
Quem não gostar da medida
Tome o rumo da partida
Seguindo por outra estrada

19 de setembro de 2004
























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