Devemos cuidar da vida
P ra podermos progredir.;
Por isso, sua partida
Não fará mal, Wladimir.
Esteja atento amiguinho
P ro horário combinado.
Amanhã é outro dia:
Não estou posto de lado.
Agradeça a Deus a vida
E o trabalho que se faz.;
É hora da despedida:
Faça o verso e vá em paz!
Eis-nos aqui, novamente,
Prontinho para escrever.;
Mas nos achamos sozinho:
Não temos o que fazer.
Vou prosseguir assim mesmo,
Procurando inspiração,
Talvez eu caminhe a esmo,
Talvez me dêem u a mão.
Foi difícil “p ra cachorro”
Fazer as duas quadrinhas.;
Talvez, pedindo socorro,
Me preencham estas linhas.
Está sendo divertido
Apresentar-me consciente.;
Será que assim é que lido
co’os versos mais facilmente?
Sinto-me em plena aventura,
Pondo os problemas de lado,
Pois a quadra se estrutura
De modo aperfeiçoado.
São os versos mais perfeitos,
São as rimas mais seguras,
São mínimos os defeitos,
São as idéias mais puras.
Agora, as quadras que surgem
Se completam bem depressa:
As esperanças ressurgem,
O trabalho se arremessa.
Falta-nos só um motivo,
P ra que possamos dizer
Que tudo está positivo,
Nesta arte de escrever.
Agora sim, já podemos
Deixar nosso amigo em paz:
É a ele que dizemos
Ser bom o bem o que nos faz.
O círculo se completa,
O verso se aperfeiçoa,
A página está repleta,
Alguma coisa está boa.
Quem sabe dê tempo ainda
De escrever mais uma quadra.;
Se a forma não está linda,
É bem nossa a sua lavra.
São versinhos dum minuto,
São quadras que se acumulam.;
Qualquer espírito arguto
Sabe quais males pululam.
É bem hora, realmente,
De dizer o nosso adeus.;
Lembremos a nossa gente,
Rogando por ela a Deus!
|