Clic"ali,oh:=>>>A gaiola do Padre Jorge
Uma mulher pode ser
desafiada, tentada
por um parceiro que vê,
indiferente, o nada
em tudo que há lá fora,
vive em seu próprio mundo.
Nesse mundo se ancora,
é um silêncio profundo.
E não tem habilidade
para ouvir a mulher,
não tem afabilidade.;
atenção ela mais quer,
espaço pra ser alguém,
mas ele fica ausente.
Falta-lhe amor, também.
Tudo dele é decorrente.
A mulher, em sofrimento,
ataca o seu parceiro:
culpa, faz um julgamento,
critica o companheiro.
Com ele a bola fica,
é dele o desafio.
Como ele se explica
sendo um homem de brio?
Atacado por quem sofre,
pensa em se defender,
tira as "armas" do cofre
do seu velho proceder.
Aferra-se no que pensa,
justifica-se, defende
seus pensares com ofensa,
com ela se desentende.
Com isso, ele talvez
ative seu sofrimento.
E ela, por sua vez,
se agrava no evento.
Ambas as partes dopadas
por tanta inconsciência,
ficam, por tempos, danadas,
sem menor resiliência.
Vem, então, a calmaria,
um intervalo, apenas.
A relação se esfria.;
brevemente, novas cenas.
Cada desafio feito
é a oportunidade
para você dar um jeito
de buscar serenidade.
Você pode se salvar.
Quando a mulher agride,
se você bem atentar,
este sinal coincide
com sua necessidade
de sair do seu estado
mental, da identidade
com tudo que é pensado.
É hora de despertar
no Agora, na presença,
ao invés de fomentar
a incônscia em doença.
Ao invés de "ser" sofrer,
a mulher bem poderia
se transformar, ser o saber
que observa, avalia
o sofrer emocional
em si mesma, acessar
o Agora, ter presença,
ao invés de fomentar
o incônscio em doença.
Isso é que vai evitar
a projeção compulsiva
do sofrer, vai sufocar
qualquer nova recidiva.
Ela pode expressar
a ele seu sentimento.
Se ele não escutar,
pelo menos, o intento
é a oportunidade
para se tornar presente,
quebrar a insanidade
dos velhos padrões da mente.
Se ela perder tal chance,
o homem observará
sua emoção no lance,
o que dela pensará.
Ele vai examinar
como ele se defende,
ao invés de enfrentar
tudo o que lhe ofende.
E vai identificar
o momento em que vem,
desejoso de ficar,
seu sofrimento também.;
além disso, vai trazer
às emoções consciência.
Assim, vai, com seu saber,
com toda clarividência,
abrir um espaço puro,
claro, de serenidade,
onde se sente seguro
pra observar a verdade.
A consciência não nega,
mas permite ao sofrer
que exista, e o pega,
pra transformá-lo no Ser.
A consciência aceita
tudo e tudo transforma.
A mulher, se já refeita,
adota-a como norma.
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