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Poesias-->9. COM CASCA E TUDO -- 03/10/2003 - 06:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Os bens de que dependemos,

P ra vida espiritual,

Somos nós quem os fazemos,

Evitando qualquer mal.



Se tivermos esperança,

Saberemos, com certeza,

Que o resultado da andança

Chegará à realeza.



Não iremos terminar

Uma série de versinhos,

Somente p ra demonstrar

Que não estamos sozinhos.



Será precioso este dia?

Teremos grande sucesso?

Trar-nos-á muita alegria?

Será causa de progresso?



Eis-nos aqui, novamente,

Com tais perguntas de praxe.;

Perceberá o escrevente

Ou talvez o bem não ache?



Deixemos por hora assim,

Imperfeitos e incompletos,

Para dar curso outro dia,

Com alguns termos seletos.



Quase nunca a melodia

Que se canta em nossos versos

Tem o sabor da alegria,

Mas paladares diversos.



Eis aí outra quadrinha

Excelente p ra deixar

Que se complete outro dia,

Com termo que vá rimar.



Estamos perdendo tempo,

Repetindo os mesmos versos.;

Quem sabe mude de assunto,

Com temas menos perversos.



Sinto muitíssimo amigo

Não ter mais o que fazer,

Senão daria um jeitinho,

Para lhe satisfazer.



São bem fracas estas rimas...

O dia transcorre calmo...

Veja os exemplos acima

Que não se espelham em salmo...



Que terrível tal façanha

De rimar “calmo” com “salmo”!

Nem, pelo menos, arranha:

Se medir, não dá um palmo.



Põe-se a rir nosso irmãozinho

Tendo em vista este dilema:

Ou fica aqui bem quietinho,

Ou procura um outro tema.



Sabemos bem, de antemão,

Que tudo tem o seu dia:

Já ouvi muito sermão

Que não me deu alegria.



Somente estou esperando

A ordem de me afastar,

Pois acredito que agora

As quadras são de amargar!



Ou tal história é bem outra,

Distante de nossa mente,

Pois tudo agora parece

Bem contrário ao escrevente.



Então, que fique bem claro

Que não viemos brincar,

Porque era nossa intenção

Tão-somente auxiliar.



Tão longe está aquel dia

Que começamos as rimas.;

Tudo agora está mudado,

A começar pelos climas.



Nem por isso conseguimos

Melhorar o desempenho,

Pois estamos esperando

Que nos desanquem o lenho.



— Bom dia, querido amigo,

Já é hora de partir.;

Não se desgoste comigo,

Escrevente Wladimir!



Bem sabemos com que birra

O mestre fica a sorrir

Desta facécia de agora,

Que vai ter de corrigir.



Eis aqui que o desafio

Já está quase vencido.;

Permanece por um fio

Chegar alguém conhecido.



Não precisamos prender

Nosso amigo nesta quadra:

Poderá ele trazer

Versinhos de sua lavra.



— Belos os versos de agora! —,

Poder-se-á proclamar.;

Porém, basta algum juízo,

P ra tudo repudiar.



Mas que sobre a despedida

Como algo de valor,

Para dar à nossa vida

Mais carinho e mais amor.



Ao Senhor agradecemos

A assistência deste dia,

E a Jesus nós prometemos

Melhorar a melodia.



Ao caríssimo irmão nosso,

Que escreve tão de repente,

Aceite tais cumprimentos

E os abraços desta gente.



Raramente concordamos

Em nos expor ao ridículo,

Mas hoje desafiamos

A sair deste cubículo.



Eis aí, meu bom amigo,

No que deu a fantasia.;

Quiseram mexer comigo,

Entraram em grande “fria”!



Se ficar mais um pouquinho

Demonstrarei, com certeza,

Que sei fazer um versinho,

Até com certa destreza.



São fáceis as minhas rimas,

Conhecidas e vulgares.;

Entretanto, é bem preciso

Que não freqüentem os bares.



Nós não temos preconceitos,

Nem restringimos lugares,

Mas, p ra que fossem perfeitos,

Os versos se deram ares...



Estamos aborrecidos

Perante a triste borrasca:

São os versos envolvidos

Por funesta e grossa casca.



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