Usina de Letras
Usina de Letras
47 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62245 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10372)

Erótico (13571)

Frases (50643)

Humor (20033)

Infantil (5441)

Infanto Juvenil (4770)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140812)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6199)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Leão do Norte - Lenine -- 17/09/2004 - 23:35 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Leão do Norte - Lenine* e Paulo César Pinheiro

Sou o coração do folclore nordestino
Eu sou Mateus e Bastião do Boi Bumbá
Sou o boneco do Mestre Vitalino
Dançando uma ciranda em Itamaracá
Eu sou um verso de Carlos Pena Filho
Num frevo de Capiba
Ao som da orquestra armorial
Sou Capibaribe
Num livro de João Cabral
Sou mamulengo de São Bento do Una
Vindo no baque solto de Maracatu
Eu sou um auto de Ariano Suassuna
No meio da Feira de Caruaru
Sou Frei Caneca do Pastoril do Faceta
Levando a flor da lira
Pra nova Jerusalém
Sou Luis Gonzaga
E eu sou mangue também

Eu sou mameluco, sou de Casa Forte
Sou de Pernambuco, sou o Leão do Norte

Sou Macambira de Joaquim Cardozo
Banda de Pifo no meio do Carnaval
Na noite dos tambores silenciosos
Sou a calunga revelando o Carnaval
Sou a folia que desce lá de Olinda
O homem da meia-noite puxando esse cordão
Sou jangadeiro na festa de Jaboatão
Eu sou mameluco...
______________________________________________

*Osvaldo Lenine Macedo Pimentel, ou somente Lenine, nasceu em Recife, capital pernambucana. Ouviu rock até os 17 anos, quando teve acesso ao “Clube da Esquina”, de Milton Nascimento, e a um show de Gilberto Gil. Dois anos depois, embarcou para o Rio de Janeiro, onde vive atualmente, em busca da carreira musical.

O primeiro single chegou somente quatro anos depois, em 1981, com a música “Prova de Fogo” (parceira com Zé Rocha), com a qual Lenine participou de um festival de MPB da Rede Globo. O primeiro disco, “Baque Solto”, saiu em 1983, em parceria com outro cantor e compositor pernambucano, Lula Queiroga. A semelhança no trabalho dos dois é impressionante, vozes e jeitos se confundem.

Alguns anos depois, Lenine conheceu o percussionista carioca Marcos Suzano. A parceria musical foi tão forte, que gravaram um disco juntos, “Olho de Peixe”, lançado em 1993. Os primeiros a reconhecerem a importância daquele disco foram os japoneses. Infelizmente, aqui no Brasil, ele só ganhou uma boa distribuição no final da década de 90, quando a carreira solo de Lenine estourava.

O primeiro disco chegou em 1997, “O Dia em que Faremos Contato”, um trabalho com forte influência nordestina gravado nos estúdios de Peter Gabriel. Além de cantor, Lenine é compositor e instrumentista. O jeito único de tocar violão, inclusive utilizando o instrumento para fazer percussão, faz com que ele seja reconhecido rapidamente. As composições, algumas em parceira, também foram fator importante para o sucesso do disco. No Prêmio Sharp daquele ano, o músico ganhou nas categorias de melhor revelação e canção, por “A Ponte”, uma parceria com Lula Queiroga.

Em 1998, Lenine juntou-se a Chico César, Paulinho Moska, Zeca Baleiro e Marcos Suzano para o projeto “5 no Palco”. Com exceção de Chico César, que tinha uma carreira estabelecida, os outros músicos também buscavam reconhecimento com o trabalho solo. O projeto durou menos de um ano, mas trouxe mais visibilidade para o talento de cada um. Eles realizaram vários shows nas unidades do Sesc do estado de São Paulo.

Neste período, Lenine cresceu e destacou-se também como compositor. As parcerias com Lula Queiroga, Bráulio Tavares, Dudu Falcão, Carlos Rennó, Sérgio Natureza, Paulo César Pinheiro se espalharam nas vozes de outros cantores. Elas passaram pelos mais diferentes estilos e seu trabalhou ganhou reconhecimento.

Em 1999, Lenine começou a preparar o quarto disco, “Na Pressão”. Ele já estava com o trabalho quase pronto, quando percebeu que as canções compostas por ele e parceiros musicais tinham mais de cinco anos. Decidiu começar do zero e compor especialmente para o CD. Como o atraso não agradou a gravadora, o CD foi realmente feito “na pressão”. O resultado inclui participações de Siba, Marcos Suzano, Pedro Luís e A Parede, Arnaldo Antunes e até um sampler com a voz de Jackson do Pandeiro.

Entre os shows para o lançamento do disco e a turnê internacional, Lenine foi o diretor musical do espetáculo Cambaio, com canções de Edu Lobo e Chico Buarque. Em 2002, depois de uma grande espera, saiu o terceiro CD solo, “Falange Canibal”, que incluiu participações nacionais e internacionais e o uso de samplers em várias canções.

“Falange Canibal” solidificou a carreira de Lenine e recebeu prêmio no Grammy Latino na categoria melhor Álbum Pop Contemporâneo. O fenômeno Maria Rita também percebeu o talento do compositor e colocou em seu álbum de estréia a música “Lavadeira do Rio”, parceria com Bráulio Tavares.

Em 2004, o cantor participou de um projeto em Paris chamado “Carte Blanche”, em que ele se apresentou na cidade por dois dias. Os shows, em abril, renderam a gravação do primeiro disco ao vivo só com músicas inéditas. Os sucessos da carreira entraram em um DVD, que será lançado juntamente com o disco no segundo semestre de 2004.


Fonte:
http://territorio.terra.com.br/canais/canalpop/biografias/





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui