Tem a piada antiga sobre a idade máxima de uma perereca, antes que se transforme ou pelo menos mude de nome. Contudo, ela só serve para amenizar o tema do momento: rãs e pererecas. Dizem que é necessário muito dinheiro para se construir um ranário, nome que se dá ao local onde se criam rãs para fins científicos ou culinários. Se o ranário tiver rãs então, o valor necessário é muito maior. É o que se vê.
Falar sobre pererecas de autoridades e agregados não fica bem, há que haver algum respeito. Afinal, rã é rã e perereca é perereca. A primeira é pública, está aí em ranários amazónicos e em caixas de carne congelada. Já, pererecas são coisas mais particulares, íntimas mesmo que só dizem respeito à s autoridades envolvidas. O tema foi abordado há algum tempo, mas não houve espaço para a questão. Estávamos todos envolvidos com o seriado exibido em cadeia nacional. Melhor dizer rede para não assustar ninguém. Agora surge a oportunidade e um dos temas mais discutidos é o das rãs. Fala-se em rãs. Seriam mesmo rãs? Não seriam ratos? (que os ratos me perdoem).
Há quem reclame da imprensa sobre a falta de respeito com que não raro este tema é tratado. Talvez sim, talvez não. Olhando assim, sem entender muito do problema, parece que o respeito dado ao tema e seus protagonistas é muito maior que o que os protagonistas deram à questão. Pegar nosso suado dinheirinho para criar rã e não criar, parece uma bandalheira maior que qualquer trocadilho, mesmo os infames. Ao que se lê, parece mesmo ingênuo. Muito mais fácil seria aplicar o dinheiro alheio, ficando com os rendimentos (se não com o principal). Não sei pra que esta trabalheira toda com rãs, pererecas, construções.
Entre boatos, versões, fatos que se comentam, a única coisa certa é que nós estamos a engolir os sapos.