A Alegria, ou melhor a Alegria de viver, é incipiente em nosso ser. Somos os estilhaços da Criação Divina que se compraz por sua essência. Com a Alegria podemos exorcizar os nossos demônios interiores e acolher a Felicidade. Não existe ser que não possua a Alegria dentro de si, e se alguém afirmar desconhecer tal sentimento é porque ainda não reconheceu a magnificência primordial do seu ser. Esse sujeito deve ter sacrificado suas próprias prioridades e seus sonhos em prol de imposições do contexto social em que vive - e cegamente aceita. A Alegria é a seiva da vida.
A Felicidade parte do princípio que aceitamos, com Alegria, as coisas da vida. Contudo, a Felicidade envolve muitos aspectos complexos, e não é fácil traçar um padrão. São eles fatores externos, às vezes frustrantes tanto na quantidade quanto na aspiração, ora diametralmente contraditórios e ora opostos. A sociedade quer impor uma visão de Felicidade passageira. Nada de mais falso. O homem possui a plena capacidade e condição para ser totalmente e continuamente feliz, dependendo do seu livre-arbítrio. Não existe fórmula mágica ou secreta nesse caso: seu livre-arbítrio é a Alegria.
A Plenitude é alcançada com a Alegria e a Felicidade incorporadas em nosso ser. É possível chegar à Plenitude sem passar pela santificação. A viagem interior da alma necessita tão somente de reconhecer no Bem e no Mal partes integrantes do nosso crescimento, uma aliança valiosa para o conhecimento profundo do nosso ser. Quando alçamos o estado de ausência de qualquer conflito, podemos entender perante a Grande Luz que nos vislumbra que somos a Plenitude. Plenitude nada mais é que partir de si mesmo para voltar a si mesmo.