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Artigos-->VALOR DA VOCAÇÃO -- 09/05/2002 - 18:06 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando fiz teste de vocação, por sinal voluntário (e houve, na oportunidade, quem não fizesse, temendo que um possível insucesso viesse a causar problema, como ocorreu com um colega que era professor secundário), já estava cursando Direito.

Depois de concluído tal teste, fui entrevistado pelo psicólogo Prof. Campos e este me disse que escolhera a profissão correta. Porém, especializar-se em Direito Penal era um erro "por você ser um emotivo".

Acontece que já era bancário há vários anos e continuei o Curso Jurídico mais dedicado à Criminologia, não apenas por achar o estudo atraente, como pelo bom professor da matéria e que era o mais rigoroso, mudando de carteira e tomando prova e dando zero a quem tentasse filar.

Depois de formado, só participei de duas sessões do Tribunal do Júri: uma, defendendo; e outra, como assistente do Promotor.Em ambas, modéstia à parte, as teses foram vitoriosas.

Mas, o nosso próprio Mestre de Direito Penal dizia que "o crime não compensa" para o Estado, para a vítima, para o criminoso, para a Justiça (especificamente) e para o advogado de defesa. É um prejuízo para a sociedade: perda de tempo, de material, etc.

Vale lembrar que crime na alta sociedade só acontece poucas vezes no ano e não são contratados "advogados de porta de cadeia" pelos acusados, senão que nomes de causídsicos famosos já conhecidos, gente de tradição, geralmente, de pai para filho.

Voltando ao nosso Mestre, ele nos chamava à atenção, também, para a responsabilidade do advogado, que achava superior, por exemplo, à do médico. Pois, dizia: "O erro do advogado fica no processo e o do médico a terra encobre."

Aquele médico "cirurgião plástico" de Brasília, se fosse um mau açougueiro não teria provocado a morte de cinco mulheres e lesões corporais em não se sabe quantas. Talvez, cortado mal algumas peças de rezes...

Conclusão: seguir a vocação é importante, não somente por se fazer aquilo de que se gosta, mas, fazê-lo bem; não provocando prejuízo para si próprio, nem para os outros.

Que o jóvem estudante não pense só em ganhar muito dinheiro. Mas, acima de tudo em ficar bem com a vida, exercendo seu ofício com satisfação.
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