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Poesias-->Sacolejante -- 28/09/2003 - 00:43 (André Luiz Rodrigues Marinho) |
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Sacolejante
No sacolejar do paratodos
Sinto a ardência das minhas mãos feridas.
No sacolejar do paratodos
Meu corpo sente a prisão pela solidão exercida.
Pela janela do paratodos
Observo, agora, as pessoas
E percebo que só a solitariedade é difundida.
No sacolejar da vida
Tropecei e caí.
E mesmo que à minha volta todos riam de mim
Continuarei andando...
Mesmo que o sangue escorra das minhas mãos
Continuarei sentindo...
Mesmo que para todos eu seja um ponto,
Mesmo que seja incompreendido,
Mesmo que esteja escondido na minha avestrez
Continuarei sonhando...
Sem me importar que para que eu sonhe
Precise seguir sacolejando.
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