PARABÉNS, VILA ISABEL!
Sou da Vila, sou do Rio,
das mesas dos bares, do samba,
sou da Vila, amor vadio,
do Petisco e da quitanda.
Sou da Vila, do poeta,
dos versos do eterno Noel.
Sou da Vila, sou liberta,
pelas mãos da Isabel.
Vim de longe, pela rua,
procurando o meu lugar.
E, por sorte, luz da lua,
Só na Vila eu fui achar.
Acordar todos os dias
com o canto dos passarinhos
que fazem tanta euforia
na alegria dos seus ninhos.
Encontrar com a galera
nas rodas pra um chopinho
bem na esquina, enquanto espera
topar com o amigo Martinho.
Faço verso, faço prosa,
por ti faço até cordel,
faço graça, faço trova,
Parabéns Vila Isabel!
Lílian Maial
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