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Artigos-->Ô de casa! Ô de fora! -- 14/02/2020 - 20:26 (Padre Bidião) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Ô de casa! Ô de fora!

É comum e até antigo esse ditado em forma de questionamento: "Santo de casa faz milagre?" Eis a questão. Às vezes, você já tem até um companheiro, mas a voz já sem eco, ecoa no ar e aos inquilinos das festas, as atenções e ouvidos se misturam no mistura dor dos invasores onde o de casa que é o dia a dia, abraça a dor, o chato, o estressado, enjoado, possessivo e santo de casa no milagre adormecido. O perto é longe e o longe é perto. O de lá tem sutilezas, enquanto o Dr cá, é cálido. O do vizinho é saboroso. O santo de casa já está na berlinda da fé, enquanto o santo de casa é para dor, o de lá para é para o labor, onde a paciência está lá fora até o do lado de lá, cansar. Geralmente, estranhando o que é de perto e o de longe, a vista é adorável. Tudo é divino, lá no admirável mundo desconhecido no dia a dia, mas no cala dor diário, o santo é cão. O que for de fora, é paraíso que se deseja comprar passagem de preferência, de ida sem volta. Mas é na convivência arranhada no arranha dor que se percebe a essência do ser ao seu lado. Um café, com ou sem fé ou uma viagem por alguns dias não há de definir quem está ao teu lado ou quem você vê. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa, já dizia uma velho sábio. Se eu te dou um peixe, você mata sua fome. No outro dia, outra pessoa te oferta um cardume congelado mas você não tem o freezer. No entanto, você aceita porque você nunca teve um cardume na vida para comer, mas não dá conta porque não sabe que o cardume apodrece por falta de freezer. Moral da historia: sonhou alto, sem os pés no chão e sem conhecer, pulou etapas. Em vez de comer um peixe oferecido por dia ainda que na incerteza do dia seguinte, preferiu o cardume que apodreceu. Prefira o pouco e viva o hoje, o amanhã ninguém sabe de nada. O ontem não soube nada do amanhã. O santo providencia. O que for tem que ser. O que não for, não há de ser. Nunca seja tão sem pé no chão e apesar dos perrengues diários, o santo nunca é indiferente.

Marcos Palmeira

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