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Cronicas-->Uma estória de arrepiar -- 25/12/2002 - 23:53 (Marlène . Tavares) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Uma Estória de arrepiar!


Estava um ónibus parado em seu ponto final, já com umas quinze pessoas, dentro,
Quando eu entrei. Sentei-me calmamente esperando pelo motorista, para iniciar a minha viagem.
De repente o ónibus começa a andar sozinho, para espanto de todos os passageiros, que começaram a gritar. O ónibus andava em zig-zag completamente descontrolado.
Eu olhei fixamente para o banco do motorista e vi uma imagem esmaecida de um homem. Tomei coragem levantei cambaleando, pois o ónibus não andava certinho, fui até o banco do motorista, enquanto todos dentro do ónibus gritavam desesperados. Fiquei em pé ao lado do banco do motorista e vi mais claramente um homem vestido de motorista com olhos alucinados dirigindo o veículo. Vi claramente que não se tratava de alguém desse mundo. Vi também que não possuía as duas pernas, embora os pedais se movessem como se alguma perna os estivessem impulsionando.
Procurando manter a calma e também o acalmar perguntei seu nome. Admirado que eu o pudesse ver, respondeu o nome completo. Eu então perguntei porque estava fazendo aquilo com o ónibus e o pessoal que estava lá dentro.
Respondeu que havia morrido num acidente de um ónibus que estava dirigindo, apesar de ter perdido as duas pernas que haviam amputado para o retirar das ferragens, mesmo assim havia morrido. Estava revoltado pois não havia tido culpa no acidente, o culpado tinha sido o motorista do caminhão que chocara de frente com ele e que estava vivo, e dentro daquele ónibus que agora ele dirigia. Disse-me que agora o iria matar num acidente como ele havia morrido.
O pessoal do ónibus não entendia porque eu falava com um banco vazio pois somente eu o via e ouvia, pensavam que estava louca e gritavam desesperados com a trajetória louca que o veículo fazia.
Calmamente falei para ele que entendia o que ele sentia mas procurei mostrar para ele que ao provocar agora um acidente ele seria o culpado. Mostrei também quantas pessoas estavam naquele ónibus que não tinham culpa de nada e também sofreriam com o acidente. Fui o acalmando e o fazendo ver o que seu ato causaria.
Perguntei se ele viveria de novo ao matar o causador de sua morte. E os outros que ele mataria ao causar um acidente, também depois não iam querer se vingar dele?
Disse a ele que a justiça divina era a melhor, que ele ainda não tinha compreendido isso, pois carregava consigo a revolta e o ódio.
Pedi que estacionasse o ónibus e que perdoasse o causador de sua morte, ou pelo menos pedisse a ajuda Divina que ela viria.
Pareceu-me que ele entendeu minhas palavras, pois foi estacionando calmamente o ónibus. Quando o ónibus parou os passageiros desceram aos tropeções, desesperados sem entenderem o que havia acontecido.
Um homem havia ficado dentro do ónibus não conseguia se mover. Eu perguntei se era o motorista do caminhão que causara sua morte. Respondeu-me que sim!
Eu fui então até esse homem que estava em estado de choque, e o ajudei a sair e disse que estava tudo bem. Ele chorando disse que alguns anos atrás ele causara um acidente com um ónibus e que não se perdoava por isso, pois estava bêbado quando do acidente. Disse que nunca mais bebera depois disso mas que sofria muito sempre lembrando do acidente.
Chegaram polícia jornalistas e outras pessoas querendo entender o que havia acontecido com aquele ónibus, ninguém jamais entenderia!
Eu voltei ao motorista fantasma e ele agora estava calmo, e agradeceu minha interferência evitando que ele cometesse um desatino. Com um sorriso no rosto desapareceu da minha visão
Com o nome dele depois fui averiguar se era verdade o que havia acontecido e constatei realmente a veracidade do fato.
Coisas do outro mundo.
Rio 05/07/2002 Marlène Tavares

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