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Artigos-->MR.SELFRIDGE O EMPREENDEDOR -- 12/02/2020 - 17:55 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

MR. SELFRIDGE – O EMPREENDEDOR

 

 

Ontem, acabei de assistir a uma série inglesa sobre Mr. Selfridge. Harry Gordon Selfridge foi um americano que começou a trabalhar aos dez anos de idade como entregador de jornal; aos doze anos foi trabalhar numa loja de seco e daí já criou um pequeno jornal com alguns amigos. Aos dezoito anos foi para Chicago trabalhar na Macy’s  onde ficou por vinte e cinco anos.

Em férias na Inglaterra com a família, Mr.Selfridge viu a oportunidade de criar uma loja nos moldes da Macy’s num bairro pobre de Londres perto de uma estação de metrô. Enfrentando toda a desconfiança inglesas, Mr. Selfridge encarou o desafio, o preconceito inglês e sua fleuma.

Em 15 de março de 1909, abriu sua loja, ficando à frente da empresa até 1941, quando deixou a presidência por vários motivos pessoais, que, entretanto, em nada denigrem seu grande feito pelo desenvolvimento da cidade e daquele país.

A loja era um requinte para os padrões da época. Com tino empreendedor, além das disposições das vitrines e do aproveitamento do espaço da loja para chamar atenção do público, ele ousou em propaganda, criando verdadeiro frisson na época. A loja dispunha de restaurante com preços populares, biblioteca com sala de leitura e escrita, quarto para descanso de clientes, sala de acolhimento especial para estrangeiros, sala de primeiros socorros, sala relaxante e poltronas confortáveis para os clientes permanecessem o maior tempo possível na loja, principalmente, porque naquela época os homens faziam as compras e ele conseguiu chamar a atenção das mulheres que passaram a frequentar lojas, fazendo compras enquanto os homens as esperava, se deleitando do conforto do lugar. Sucesso retumbante.

Este pequeno introito, sobre mr. Selfridge, é somente para mostrar o reconhecimento que o povo inglês teve para com ele e seus feitos; reconhecimento estampado na séria que citei e de certa forma mostrar porque nós somos um povo pequeno num país tão grande e tão rico.

Sobre nosso país pouco orgulho mostramos. Na época dos militares ainda havia algum sentimento, quando dizíamos ser um dos maiores países do mundo, de termos o maior rio do mundo, até mesmo tínhamos orgulho de ter o maior rio seco do mundo, a maior floresta do planeta, o maior estádio de futebol do mundo, a melhor seleção de futebol do mundo, e muitas outras coisas. Falava-se até em Santos Dumont como o primeiro homem a voar num aparelho mais pesado do que o ar.

Com a saída dos militares, o pouco orgulho que nos restava desapareceu completamente, devido ao trabalho incansável da esquerda em denegrir nossa imagem e os feitos do passado. Até tentaram acabar com a idolatria ao futebol, é tanto que no filme “Que é isso companheiro”, eles demonstram isso e quando na cadeia os esquerdistas, na Copa do Mundo de Setenta, torciam contra a Seleção Brasileira. Isso é fato notório.

Por aqui tivemos inúmeros homens de respeito e que lutaram por um Brasil melhor em todos os campos. Na política, na economia, na educação, na saúde, nos esportes, na arte, na música, enfim em todos os campos. Todos esquecidos, exceto alguns poucos jogadores de futebol ainda hoje são lembrados.

Reconhecimento aos nossos grandes homens não há. Ninguém se aventurou em fazer um filme, uma série sobre grandes vultos nacionais. As exceções são o filme sobre dom Pedro II; filme muito fraco com Tarcísio Meira, mas que não mostra os grandes feitos daquele brasileiro; Visconde de Rio Branco, Francisco Matarazzo, os irmãos Lundgren, M.Dias Branco, Rui Barbosa, Carlos Chagas, descobridor do transmissor doença de Chagas; Vital Brasil, que criou soro específico para animais peçonhentos; Antônio Cardoso Fontes, pelo trabalho contra a tuberculose; Adolfo Lutz, pelos estudos sobretudo da malária; Osvaldo Cruz, pela erradicação da febre amarela, peste bubônica e varíola; Manuel de Abreu, inventor da abreugrafia que detectava tuberculose; Nise Silveira, psiquiatra, dentre outros, nunca tiveram suas vidas mostradas nas telas. Mas por que isso mesmo?

Simples, nosso complexo de torcedor de futebol é grande. Meu time tem que ganhar, mas se o adversário perder estou mais feliz. E assim, buscamos culpados para nossos fracassos e os fracassos veem da vitória alheia, do sucesso dos países capitalistas que lutam para nos dar toda tecnologia que temos atualmente e o conforto de uma vida melhor. E o que fazemos? Nossos alunos vão para a escola, faculdade e lá ficam a vida toda aprendendo a protestar contra o regime, pedido tudo de graça de comida à passagem, pagando carteira de estudante para financiar a vagabundagem e o Estado bancando à custa dos esforços da uma parte da população, que trabalha, a vagabundagem..

Aqui gastamos dinheiro para produzir filme sobre bandidos que assassinaram covardemente pessoas inocentes, dizendo lutar por democracia, mas não reconhecemos os feitos de grandes vultos que lutam para levar o Brasil para um lugar de destaque. Aqui poucos valorizam a luta de Sérgio Moro e de Bolsonaro contra a corrupção, enquanto a imprensa, quase toda nefastas, valoriza as bandalheiras do PT, vide filme de “Petralha Costa”. Aqui as pessoas vão para as ruas brigar por meia passagem, mas não vão lutar contra a corrupção que aumenta o preço da meia passagem. Aqui chamamos de heróis jogadores de futebol e participantes do Big Brother.

Nunca assisto à televisão nem escuto rádio, porque o nível é de péssima qualidade, mas justamente quando escrevia esse texto, liguei por acaso a tv e estava na Globo New. Eis a manchete: “Dia nacional da visibilidade trans, data super importante no Brasil, disse a apresentadora. Isso é ridículo, beira a não sei o quê, porque não existe para mim um adjetivo para classificar uma imbecilidade dessa e muito menos à jornalista, quando a data de Sete de Setembro é ridicularizada publicamente pelos meios de comunicação.

Na época dos militares, os esquerdistas faziam de tudo para tornar o Dia Sete de Setembro uma data sem qualquer importância, é tanto que falavam que nós nunca fomos independentes, pois vivíamos debaixo das asas dos americanos e, portanto, não havia o que comemorar. Tanto fizeram que conseguir extinguir do calendário escolar as comemorações do Dia da Pátria, enquanto os americanos comemoram efusivamente a Independência deles. Os esquerdistas sempre quiseram nos fazer de satélite dos comunistas. A dependência americana é muito melhor do que a comunista. Eles, americanos, pelo menos produzem bem-estar e conforto, os comunistas só nos dão desgraça e miséria. Alguém por aqui já comprou alguma coisa produzida na Rússia? Eu desconheço. A não ser aqueles carros vagabundos Lada e Nívea, que importamos na era Collor. No mais, os produtos chineses que aqui despontam têm aceitação, por a China ter adotado um regime misto e passou a usar o capitalismo para impor o comunismo; ou seja, produz para não morrer todos de fome por lá. Cuba produz o quê? Nem mais charuto ou açúcar. A Coreia do Norte faz mesmo o quê? Nada.

Portanto, enquanto não nos voltamos para dentro de nós mesmo e vermos que não valorizamos aquilo que de melhor temos: nossas riquezas, nossa inteligência e deixamos de dar importância a pessoas sem escrúpulos, que dizem serem as salvadoras da pátria, mas que no fundo somente querem enricar à custa de nós, pregando a preguiça e dando esmola para que o povo submisso nunca reclame, jamais iremos produzir, com tecnologia nacional, uma única agulha, pois não estudamos e não temos pessoas capacitadas para desenvolver tecnologia.

Os brasileiros com conhecimento e capacidade vão embora prestar seus serviços a outros país, porque aqui produzimos estudantes que não estudas, trabalhadores que não trabalham e sindicalistas que vivem impedindo os poucos que querem trabalhar de fazer, sugando o parco dinheiro que o trabalhador ganha para financiar sindicalistas ladrões e corruptos.

Portanto, em nome de mister Selfidge, homenageio Sérgio Moro e Bolsonaro e tantos e tantos outros brasileiros que lutaram para fazer deste um grande país, mas que nunca tiveram o reconhecimento merecido, ou até mesmo foram ridicularizados, quando se chamava Roberto Campos de Bob Field e Eneas Carneiro de louco, não reconhecendo os grandes homens que foram, para se endeusar analfabeto, cachaceiro, ou mesmo uma Anta que saudava a mandioca e estocava vento.

 

 

 

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO

FORTALEZA, FEVEREIRO DE 2020.

Comentarios

Cleodon de Brito Saraiva  - 06/03/2020

Amigão, belo texto. Quando estudante ginasiano, nos anos 50(já naquele tempo), um professor difundia, em plena sala de aula, o ideário comunista, sempre por ocasião das comemorações da Independência."Comemorar porque?: O Brasil não é um país independente, mas sim dependente dos Estados Unidos" A minha Escola participava da Parada 7 Setembro, com todos os seu alunos marchando. Um abraço.

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