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Poesias-->Mirante -- 24/09/2003 - 20:43 (Lílian Maial) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Mirante

Lílian Maial





Era outono, tarde aconchegante,

Brisa despenteando vontades.

E um cheiro de amor e saudade,

Embotando a linha do horizonte.







Saída de não se sabe onde,

A lua, cor de rosa e indecente,

Provocava o sol, cansado e poente,

Que se deitava a acalmar a fronte.







E quanto mais ele se apagava,

Mais vibrante a outra se fazia,

Debruçada no mar que jazia,

Espalhando os cabelos de prata.







Não havia pressa em seus encantos

E por vários matizes se quis,

Enamorando o astro infeliz,

Que já sumia em silente pranto.







Foi quando, a um passo da hegemonia,

Um brilho estonteante a ofuscou

E pra longe no céu a fixou,

Enciumada de tanta energia.







Obcecada pela intensidade,

Nem viu a despedida solar,

Que vingou-se, pelo nosso olhar,

Refletindo, em nós, felicidade.

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