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Artigos-->Cartas do Tarô -- 09/01/2020 - 21:39 (gisele leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

 

 

O ocultismo existe, pois, sempre há quem acredite que todos os segredos da vida podem ser desvelados num rol de cartas, tudo através da sutileza da interpretação.

 

A cartomancia funda-se no acaso pois as cartas são sorteadas aleatoriamente e o tarólogo analisa e interpreta as imagens para lhe predizer aspectos da sua vida.

 

O mais conhecido baralho de tarô é o de Marselha e sua origem não é muito conhecida, acredita-se, no entanto, que surgiu em meados do século XV. O baralho de tarô é composto por dois grupos de cartas, o primeiro grupo dos arcanos maiores e o segundo de arcanos menores.

 

No total são vinte e duas imagens repletas de simbologia, semântica e arquétipos humanos e que podem estimular diferentes reações nas pessoas.

 

A carta do Louco retrata um jovem que caminha a esmo vestido como se fosse um bobo da corte. Trata-se de uma indicação da natureza espiritual da jornada da vida.

 

O Louco traz com um bastão na mão direita, levando uma vara com uma trouxa dependurada sobre seu ombro, o que nos sugere um início de viagem.

 

Ele veste calças rasgadas por um cão, mas ele ignora o cão, que representa o mundo material, em prol de sua jornada espiritual. O Louco sempre é interpretado pela espontaneidade, a despreocupação e a superação de limites. É o arcano em busca do amor e de elevação espiritual.

 

O Mago é outra carta que retrata uma figura que está em pé, de frente para uma mesa onde coloca os instrumentos. Usa chapéu que lembra o símbolo do infinito e segura uma moeda em uma mão e uma espécie de varinha na outra.

 

O Mago nos indica que tudo é ilusório, é considerado, uma relação entre o esforço pessoal e a realidade divina.

 

A Papisa é uma carta que faz alusão a uma lenda da Idade Média, quando supostamente teria existido um papa do sexo feminino.

 

Representa o poder da mulher em todos seus aspectos. É o arcano da sabedoria, revela autoridade celestial enquanto que o trono seria a representação do poder terreno e material. A Papisa simboliza o incógnito, o desconhecido e tudo aquilo que pode estar invisível aos nossos desatentos olhos.

 

Outra carta interessante é a Justiça simbolizada por uma mulher sentada no trono com olhar impassível, numa das mãos a espada, que representa a fatalidade e, noutra mão, a balança que indica o equilíbrio. Indica a sensação de causa e efeito, e propõe que se reflita cuidadosamente e antecipadamente sobre nossas escolhas.

 

O Enforcado ou Pendurado indica a necessidade que cada pessoa tem de ver o mundo em nova perspectiva, simbolizando sacrifício, penitência e abnegação. Tal carta traz um dilema, ou é você, ou é o mundo que está de cabeça para baixo.

 

Ou você ou o mundo está literalmente às avessas. O Pendurado não é apenas suspenso fisicamente, mas principalmente espiritualmente. Ele busca um prisma diferente de visão para obter maior revelação do mundo.

 

A morte é a décima-terceira carta, atemoriza a todos. Embora existam pessoas que não temem a morte. Afinal, a morte significa a renovação, o final de um ciclo, e, logo o início de outro. A morte metaforicamente limpa a terra para a plantação de novas culturas. Traz como semântica a ideia de grande transformação que está por vir.

 

Enfim, é o anúncio de mudanças involuntárias que ocorrerão, quer você queira ou não, mas é importante aceitar e aprender com essas mudanças como parte da dialética da transformação.

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