Usina de Letras
Usina de Letras
65 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62193 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50599)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6185)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->O presente de Tio Jairo -- 22/04/2003 - 15:05 (Clodoaldo Turcato) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


_ O tio Jairo chega às dez!
Berrou Cidinha da sala de telefone.
Tio Jairo é dentre nossos parentes o mais querido. Viajara para Salvador fazia uma semana e sempre que viajava trazia lembranças para todos. Por isso a expectativa pela sua volta era geral. Certamente iria nos presentear com belas lembranças da boa terra.
Mal o anúncio da chegada foi berrado, iniciaram-se as especulações do que seria dado a quem. Todos os artigos imagináveis foram elencados: paduas, imagens sacras, vestimentas, disco de Caymi, livros inéditos de Jorge Amado, fotos de Gal Costa, uma caixa com artesanato... Eu entrei nessa , Tio Jairo promete-me uma garrafa de cachaça pura, fabricada na época do Império.
E assim fomos para o aeroporto, lotando dois carros. A “parentaia” se preparou como que para uma festa, roupas novas e perfume à farta. A confusão foi generalizada em todo o trajeto, aumentado consideravelmente pelas seis crianças a bordo.
Chegamos na sala de espera eram nove e meia. Os minutos não passavam, e aquela hora pareceu-nos uma eternidade. As crianças não pararam de perguntar quanto tempo faltava. Alguns caíram no choro quando o serviço de som informou que a aeronave atrasaria dez minutos. Seriam mais dez minutos sem o Tio Jairo. Todos exigiram Tio Jairo de qualquer maneira e imediatamente. As crianças não acreditaram na explicação de que as condições de pouso não eram adequadas. Havia cheiro de complô no ar. Forças desconhecidas detinham Tio Jairo e os presentes no ar. Entramos em pânico! Alguém sugeriu chamarmos a FAB: Tio Jairo precisava ser salvo.
A calmaria só chegou quando o avião pousou em solo recifense, taxiando próximo onde estávamos. Buscamos Tio Jairo em todas as janelas, sem sucesso. Pregamos o olho a porta de desembarque logo que esta abriu. Desceram os primeiros passageiros, mas Tio Jairo só veio lá pela metade. Ao vê-lo tive uma ataque de riso: tio Jairo vinha carregado de pacotes do Hiper Bom Preço de Salvador, com frutas, peixes e cervejas, muitas cervejas.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui