Hoje, véspera de comemorar o nascimento do filho do carpinteiro, observo essa imagem da Santa Ceia, com Jesus a celebrar uma ceia diferente.
O dia de hoje e de amanhã, haverão muitas celebrações, com toda a família “cristã” na Terra de todos os julgamentos estará reunida e em volta do presépio. Vou na contra mão desta celebração em que Jesus reúne seus amigos e entre eles, encontra-se um traidor e um que o negou por três vezes. Fazendo uma breve analogia das situações, consigo ver na ceia e no almoços natalinos, um encontro com demonstrações hipócritas de tricas de presentes numa tentativa de mascarar o cotidiano. Existem tantos Pedros e Judas nas celebrações natalinas que me assustam com a Santa Ceia. A primeira, envolve a entrega para a humanidade, o cordeiro que veio ao mundo para ser crucificado trinta e três anos após seu nascimento. Na Santa e última ceia, Jesus celebra sua entrega aos fariseus doutores da lei para ser julgado por uma sociedade desde sempre hipócrita.
Não observo diferenças entre uma e outra ceia, mas vejo semelhanças que, diariamente nos trazem a verdade sobre cada membro em volta dos animais sacrificados que enchem de prazer culinário, a satisfação gente. Tudo que é humano consegue ser paradoxal
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