Vida efêmera de vida Carente. Esse é o meu pai. O velho Palmeira que outrora fora dinâmico no tempo. Palmeira, adolescente fora para o grande Recife e lá trabalhou num armazém de tecidos,aprendera com os Suíços a habilidade da gentileza,gente. Fui companheiro de viagens, menino! Meus olhos brilharam nos néons, marketing Fanta na rua da praia próximo ao cais Santa Rita numa esquina, encantara o curumim das Alagoas, hospedado no hotel Palácio no centro da metrópole Nordestina, bandeiras anunciando a chegada Arraes, engraxates falando inglês, mercado São José, caminhonete Chevrolet, Serra da Rússia e lá voltavamos por Caruaru do boi Caruá, onde nascera uma plantação e hoje Caruaru. Vejo o velho Palmeira se despedindo com dor da vida. Precisamos refletir esse momento no topo. Peço a DEUS! No meu fim,uma passagem no expresso do passador, fuiiiii... Àqueles! Que me amara em vida, após a minha morte, não me defenda, o chão é cão e cão precisei ser para alimentar o caminho a dor, cão do cão mundo,gente. Cão vê cão.
Marcos Palmeira
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