Pai herói
Parece que quanto mais ofertamos mais difícil fica. Não sei porquê. Fui fiel ao que acreditava. Levei um coice de todos, numa reunião. Fui traído num tribunal de exceção onde me julgaram e condenaram numa noite. Sem voz, invadiram meu jardim e levaram minhas rosas, mataram meu cão, fiquei nú ao mundo noite e frio. Na madrugada, chorei como bezerro desmamado em nome de um Jesus por eles citados e coloquei meu pé e recebi um tijolo. Hoje, manco no meu silêncio e escrevo como um diabo, sem coordenação num verbo solto, numa sarjeta gente... A família escolhe um burro de carga e fui o premiado. Família só divide desgraça e a graça é para os escolhidos do Senhor, onde a desigualdade familiar impera como uma praga. Aliás, a desigualdade familiar é famigerada e grassa no grotesco erro do pensar. Os cordeiros do universo do Reino de DEUS Americanalhizado na margem da fé fedida, de um Deus no palácio de longos tapetes, deu a Deus Bozo e seus conselheiros a filosofia Eti Macête contrariando a filosofia do grau CRISTO. O filho do carpinteiro que a elite, vergonhosamente fabrica a ilusão que Jesus fora elite no paradoxo do sermão da montanha e de discípulos no quilate de Mateus e Madalena... A palavra chave para amansar boi brabo, mas mesmo assim, sofrera CRISTO. Um José de um Egito no imaginário da grande mentira, escrita após 50 anos da morte do mestre da grande ceia, hoje jantam o celebrado ao bem do templo e da política Romana aos olhos de Pilatos, o governador. Todo escritor é mentiroso num jornal verdade, só a data.
Marcos Palmeira |