Clara dos Anjos*
"Como toda a mulher sem instrução, Clara pegou na pena e não tinha vontade de a largar. Contava detalhes, repisava juras e pedia juramentos. Um destes era o de que ele a respeitaria sempre; e, se não fizesse isso, romperia as relações com ele. Estava disposta a esperá-lo, às dez horas, na grade, daí a oito dias, e isso o fazia, porque "Seu" Meneses tinha dado o serviço dos dentes por terminado."
* Lima Barreto, "Clara dos Anjos" [texto integral cotejado com a 1ª edição], Rio de Janeiro, Editora Mérito,1948, p. 108, 2º §. |