A Cicuta: silêncio do Poeta.
Rogo a minha Padroeira Madalena, que leve- me numa tarde noite do nada ao tudo da morte que abraça a carcaça no topo da vida gente. Sou contra o suicídio ao sadio, mas no leito da morte como poeta, defendo a Cicuta para aguentar os operários e o sistema do SUS. O poeta sonha e brinca com as estrelas. O Poeta ama o útero, e nele vê Deus na beleza do procriar. Meu olhar, encontra beleza e paz e vê nela um chão de estrelas com o céu esvaziado. Elas desceram e fizeram da minha dor um tapete iluminado. O Poeta ama o útero, e nele vê Deus na beleza da aurora. Não tem sexo, mas ama almas e chora em silêncio na madrugada. Enxuga os olhos na Alvorada na beleza da manhã no calor sol, lá só num mundo onde o americanalhizado dá limites ao homem. É no nascer da poesia e a morte do poeta, na dor diabla num julgamento humananimal, para dar adeus com a poesia.
Marcos Palmeira |