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Poesias-->33. NA ROTA BATIDA -- 16/09/2003 - 06:57 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Um bom conselho de amigo

E uma palavra fraterna

Penhoram os companheiros,

Em sua jornada eterna.



Como sempre, caro amigo,

Começamos devagar:

É preciso dar um tempo,

Para a marcha se engrenar.



É ótimo, neste instante,

Contar com um ser paciente,

Que tenha calma e sossego

E que nos dê força à gente!



Em pouco tempo, rapaz,

Fizemos as três quadrinhas:

Não perturbamos a paz,

Nem deturpamos as linhas



Apesar do tiro certo,

No alvo que estava à frente,

Ainda assim não foi bom

Para o rigor do escrevente.



Perturba-se o nosso amigo,

Quando o trazemos à baila,

A ponto de não saber

A rima p’ra Dona Laila.



Realmente, existe falha,

Nessa estrofe posta acima,

Tudo porque não soubemos

Prevenir-nos quanto à rima.



Vamos tomar mais cuidado

Neste emprego da palavra,

P’ra que o amigo escrevente

Reconheça nossa lavra.



Tem medo o bom escrevente

De colaborar demais,

Entretanto, o nosso plano

É que não ocorra mais.



De novo, o amigo temeu

Pela sorte da quadrinha.;

Só deve esperar um pouco

Para preencher a linha.



Sinta-se muito à vontade,

Não perturbe esta escritura.;

Deixe a mente bem aberta:

Aproveite a sinecura.



Veja como vamos indo,

Sem qualquer pressa, ao bom alvo:

De tudo quanto escrevemos,

Bem pouco não será salvo.



Agora sim, caro amigo,

Os versos vão sendo escritos,

Sem que você se perturbe.;

E estão muito mais bonitos.



Irá ser essa atitude

A mais própria e condizente

Com as nossas diretrizes,

Com o que temos em mente.



Não se perturbe, rapaz,

Vá mantendo a sua linha.

Nem irá ser mais preciso

Escandir cada quadrinha.



Estamos, com muito agrado,

Terminando os nossos versos.;

O escrevente está cansado

De alguns fracassos perversos.



Conforme sempre acontece,

Ao se estar perto do fim,

O ritmo restabelece

A pressa que estava em mim.



Os versinhos saem ligeiros,

Apesar de não perfeitos,

Contentando este escrevente:

Docinhos com seus confeitos.



Eis que o recado está dado.

Agora vamos embora,

Como sempre desejosos

De regressar sem demora.



Complete depois o verso,

Mantendo firme o timão:

Respeite a força do vento,

Tranqüilize o coração.



Agradeçamos ao Pai

Nossa boa inspiração,

Sem receio de ferir

Esta versificação.



Como sempre, caro amigo,

Entristece-nos partir,

Conquanto muito se alegre

O escrevente Wladimir.



Revolta-se ele conosco,

Dizendo-se injustiçado,

Pois também sente alegria,

Quando está ao nosso lado.



Terminando a nossa arenga,

Deixamos rápido adeus,

Agradecendo ao amigo,

Pedindo a graça de Deus.



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