Usina de Letras
Usina de Letras
204 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62152 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10448)

Cronicas (22529)

Discursos (3238)

Ensaios - (10339)

Erótico (13567)

Frases (50554)

Humor (20023)

Infantil (5418)

Infanto Juvenil (4750)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140785)

Redação (3301)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6176)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->32. VERSOS EM QUADRINHOS -- 15/09/2003 - 08:45 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Desejava nosso irmão

Oferecer os seus préstimos.

Aceitamos, de imediato,

Mas só à guisa de empréstimos.



Eis que este dia promete

Ser bastante frutuoso:

Basta só que o médium deixe

De ser um tanto teimoso.



Do jeito que estamos indo,

A coisa bem andará.;

Ao término da poesia,

Alegria se fará.



Não estamos preocupando-nos,

Se se repete a lição.;

O importante para nós

É não ter preocupação.



Imagine, bom irmão,

Se for possível, um dia,

Passar o tempo a pensar

Somente em fazer poesia.



Estaremos mesmo loucos,

Se empregarmos todo o dia

Nesta tarefa menor

De elaborar a poesia.



Vale só por treinamento,

P’ra facilitar o acesso

Àquele que tenha eleito

O verso como processo.



Nós outros não temos tempo

De ficar curtindo à toa

Estes versinhos “quadrados”,

Papo p’ro ar, numa boa.



Por isso é que temos pressa,

Fazendo os versos a jato,

Sem lhe dar tempo nenhum

De fazer papel de “pato”.



Estas tiras que dispomos

São só “charges” que arremedam,

De forma bastante séria,

Alguns versos que se azedam.



Sentimos muito, rapaz,

Não lhe dar nenhum prazer:

É perante este trabalho

Que cumprimos o dever.



Aos poucos, vamos formando

Um cabedal de versinhos:

As rimas se vão fixando,

Como se fossem quadrinhos.



Nós não cumprimos a idéia,

Na última quadra acima.;

A culpada — podem crer —

Foi a miséria da rima.



Existe grande procura

De médiuns versejadores.;

É difícil de encontrá-los,

Sem que se ponham doutores.



Controlemos nosso irmão

Que dispara os ditos versos,

Para que não reproduza

Disparates controversos.



É preciso ir devagar,

Formulando os pensamentos,

P’ra não ter de remendar

Um a um os “remelentos”.



Fez muito bem nosso irmão

Ao suspender a entrevista,

Já que teria cumprido

A conseqüência prevista.



Fizemos, pois, muito mal

Em diminuir a marcha.;

Agora é bem mais difícil

Uma rima sem escarcha.



Vamos fazer bem depressa

Outro rico par de versos,

Dando ao preclaro escrevente

Os sentidos mais diversos.



Não foi tão fácil assim

Chegar a um bom resultado,

Sobremodo para mim,

Que estou muito desolado.



Tudo o que acima se disse

Foi só puro fingimento.;

Na verdade, o que sentimos

É grande contentamento.



Nós estamos indo embora,

Alegres por este dia,

Pois, conforme prevenimos,

Seria bom p’ra poesia.



Não fizemos nada grande,

P’ra deslumbrar o leitor,

Mas fizemos um pouquinho,

P’ra demonstrar nosso amor.



Falta só lembrar de Deus,

Em oração comovente,

Agradecendo a guarida,

Abençoando o escrevente.



Adeus, preclaro irmãozinho,

Não se esqueça mais da gente,

Receba amoroso abraço,

Esteja sempre contente.



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui