Alice
Alice sonhava e porque o sonho era maior que seu tamanho, resolveu entrar na terra de gigantes. A cortina de fumaça se abriu diante dela para dizer-lhe algo e o espetáculo começou. Alice, na verdade, é o brasileiro que acredita que existam heróis que desejam o bem de uma nação. Por meio de palavras nunca expressas anteriormente, Alice admirou o Zeca “herói”, só porque ele resolveu abrir a boca para dela sair um monte de merda na verborragia de gente no verbo pensar anal lítico de um homem típico de um social onde a maioria se encaixa: pobre de direita. Na verdade, esse pobre é rejeitado. Mas como a dor do ser rejeitado e o sentir da rejeição machuca o ego, Alice prefere a alienação como o anestésico da alma e do corpo em putrefação diária. A alienação, arrasta esse povo à beira do abismo e anestesia uma queda do ser gente na vida tribo. Cada tribo, um extrato social de um ser gente ausente de seus deveres e direitos (mais de direitos) e assim, Alice vai se cercando de politizantes a ignorar sua clemência para ser aceita. Pobre de direita, enxergue-se, você é rejeitada e por mais que você venha a lamber botas, mais rejeitada será. Quem vem lá, além da Lalá?
Marcos Alexandre Martins Palmeira |