Aurora
Descobre-se o infinito do manto negro.
De reluzente claridade veste-se as águas dos rios.
Seus reflexos falam do inicio de novo no novo.
É mais um dia...
O sugar do orvalho pelo aquecer do sol,
despede a umidade fria da noite despida.
É manhã...
Brisa de brilho dourado,
copiado dos seus cabelos esvoaçantes no visual,
traz de volta sua silhueta em meio o verde da relva ,
tapete que lhe calça as veredas.
Seu nome sussurro na alma...
A liberdade dos ventos,
redimoiam meus pensamentos,
abrindo túnel de aspiral,
na perfeita loucura de lhe querer.
morro de pensar...
Salve! a Aurora
que devolve-me a cada amanhecer,
este gozo que sinto em te amar.
E vivo mais um dia...
Jair Martins 06/09/03 - 17h45 |